Garotinho é denunciado por suposta compra de votos
De acordo com a denúncia do procurador-geral da República, também participaram do crime o deputado federal Geraldo Pudim, o deputado estadual do Rio de Janeiro Álvaro Lins, inspetor da Polícia Civil Mário de Carvalho, o delegado da Polícia Civil Daniel Goulart e o técnico de informática Kuene Robson Pereira Alves. Segundo o procurador, um grupo havia sido cooptado a conseguir votos para a campanha de Pudim, mediante promessa de serem contratados para o cargo de investigador da Polícia Civil do Rio, para o qual haviam feito a prova e sido aprovados. Entretanto, dado o número de vagas previsto no edital, não foram chamados para as fases seguintes.
Pudim também teria utilizado "seu acesso à então governadora Rosinha Matheus e ao ex-governador Anthony Garotinho para permitir a alteração de uma regra do edital que possibilitaria a convocação dos excedentes", informa o Ministério Público Federal, em nota. A regra foi alterada 28 de setembro de 2006, "às vésperas da eleição", afirma o procurador-geral na denúncia.
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