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Deputado questiona divulgação de inquérito
O deputado Adalto de Freitas (Daltinho - PMDB) estranhou a divulgação do resultado do Inquérito Policial Militar (IPM), que inocentou os policiais militares acusados da prática de tortura a trabalhadores rurais na região do Araguaia. Episódio que culminou na demissão do Comandante Geral da PM e do comando do Araguaia.
“É muito estranho que o resultado parcial do inquérito esteja sendo comemorado, antes mesmo de apurar todas as suspeitas, pois o próprio coronel Vanini, que preside as investigações, afirmou que encontrou indícios de crime de corrupção que ainda serão apurados”, questionou o deputado. “A decisão pela demissão do comandante Geral do Estado e de todo o Comando Militar do Araguaia foi tomada com base em investigações da área de inteligência da própria PM”, lembrou o parlamentar. “Além do mais o governador não seria irresponsável ao ponto de demitir todo um comando militar sem provas consistentes de irregularidades”, argumentou Daltinho.
Daltinho falou a respeito da “falta de transparência na investigação dos crimes militares, pelo fato da apuração ser interna, realizada pelos próprios militares”. O parlamentar justifica que a isenção na investigação e julgamento da prática de crimes é um princípio fundamental, sem o qual não se pode falar em resultados que possam expressar a busca da ética, moralidade e justiça. Segundo o deputado “militares não podem investigar crimes praticados por militares, pois o resultado das investigações e julgamentos podem estar submetidos ao jogo de conveniência do corporativismo, e a sociedade ficar prejudicada”.
Para Daltinho é necessário que os crimes militares sejam investigados por instituições independentes da influência do circulo militar. “Isso para que não pairem dúvidas, pela inexistência da independência e transparência mínima indispensável”, frisou o parlamentar. “A Polícia Militar não é uma instituição familiar, é uma corporação que pertence ao Estado, foi criada para servir ao povo e deve ser por ele investigado, através das instituições credenciadas”, defendeu. “Na democracia nenhuma instituição pode ser senhora de si mesma. Pois, que instrumentos têm a sociedade para defender-se de eventuais abusos, quando quem julga a PM é ela mesma”, questionou.
Quanto a não constatação de lesões corporais nos trabalhadores rurais que denunciaram as agressões, o deputado analisa que a demora para os exames de corpo delito certamente pode ter influenciado. No entanto, o deputado afirmou: “prefiro não entrar nessa discussão, e acreditar nas investigações que levaram o governador Blairo Maggi a demitir os comandantes militares”, ponderou Daltinho. “Fica parecendo que divulgação do inquérito antes do final, visa amenizar os conflitos internos gerados no comando da Polícia Militar, e agradar a parte atingida. Porém, a sociedade exige seriedade dos responsáveis pela apuração dos fatos”, cobrou o deputado.
“É muito estranho que o resultado parcial do inquérito esteja sendo comemorado, antes mesmo de apurar todas as suspeitas, pois o próprio coronel Vanini, que preside as investigações, afirmou que encontrou indícios de crime de corrupção que ainda serão apurados”, questionou o deputado. “A decisão pela demissão do comandante Geral do Estado e de todo o Comando Militar do Araguaia foi tomada com base em investigações da área de inteligência da própria PM”, lembrou o parlamentar. “Além do mais o governador não seria irresponsável ao ponto de demitir todo um comando militar sem provas consistentes de irregularidades”, argumentou Daltinho.
Daltinho falou a respeito da “falta de transparência na investigação dos crimes militares, pelo fato da apuração ser interna, realizada pelos próprios militares”. O parlamentar justifica que a isenção na investigação e julgamento da prática de crimes é um princípio fundamental, sem o qual não se pode falar em resultados que possam expressar a busca da ética, moralidade e justiça. Segundo o deputado “militares não podem investigar crimes praticados por militares, pois o resultado das investigações e julgamentos podem estar submetidos ao jogo de conveniência do corporativismo, e a sociedade ficar prejudicada”.
Para Daltinho é necessário que os crimes militares sejam investigados por instituições independentes da influência do circulo militar. “Isso para que não pairem dúvidas, pela inexistência da independência e transparência mínima indispensável”, frisou o parlamentar. “A Polícia Militar não é uma instituição familiar, é uma corporação que pertence ao Estado, foi criada para servir ao povo e deve ser por ele investigado, através das instituições credenciadas”, defendeu. “Na democracia nenhuma instituição pode ser senhora de si mesma. Pois, que instrumentos têm a sociedade para defender-se de eventuais abusos, quando quem julga a PM é ela mesma”, questionou.
Quanto a não constatação de lesões corporais nos trabalhadores rurais que denunciaram as agressões, o deputado analisa que a demora para os exames de corpo delito certamente pode ter influenciado. No entanto, o deputado afirmou: “prefiro não entrar nessa discussão, e acreditar nas investigações que levaram o governador Blairo Maggi a demitir os comandantes militares”, ponderou Daltinho. “Fica parecendo que divulgação do inquérito antes do final, visa amenizar os conflitos internos gerados no comando da Polícia Militar, e agradar a parte atingida. Porém, a sociedade exige seriedade dos responsáveis pela apuração dos fatos”, cobrou o deputado.
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Assessoria/AL
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/211387/visualizar/
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