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Politica Brasil
Quinta - 16 de Agosto de 2007 às 18:01

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O deputado Carlos Bezerra (PMDB-MT) deverá se reunir até o final deste mês com o presidente da Seccional de Mato Grosso da Ordem dos Advogados do Brasil, Francisco Faiad. O deputado vai discutir na OAB o projeto de lei de sua autoria, apresentado na Câmara, que propõe unificar o Exame de Ordem em todo o País. O presidente Faiad já antecipou que é totalmente favorável ao projeto.

Conforme a proposta, o Conselho Federal da OAB terá competência privativa para a elaboração e realização dos exames em todas as seccionais. Carlos Bezerra, que é bacharel em Direito, tendo exercido a profissão de advogado por alguns anos antes de ingressar na vida pública, entende que a unificação dos exames irá "harmonizar e padronizar" os critérios de avaliação dos candidatos.

"O deputado Carlos Bezerra propõe transformar em lei o que já existe em alguns estados. Mas defendemos que a unificação seja uma realidade em todo o País, porque existe essa necessidade para uma melhor avaliação dos nossos advogados. Portanto, a proposta tem toda a nossa solidariedade", afirmou Faiad.

Para Francisco Faiad, transformado o projeto do deputado em lei, a unificação "vai acabar com qualquer discurso de término do exame", como defendem alguns. Outro benefício decorrente da unificação, segundo Faiad, será o fim do 'turismo' de advogados que procuram exames em várias unidades da Federação.

A falta de um exame unificado, segundo Bezerra, permite a adoção de critérios diversos e muitas vezes desproporcionais para a avaliação dos candidatos. O PL (1456/07) altera a Lei 8.906/1994 (Estatuto da Advocacia).

Ainda na defesa de sua proposta, o deputado Bezerra acredita que a medida irá combater as fraudes que têm sido praticadas em exames de ordem realizados em conselhos seccionais de diversos estados. Ele ressalta que a tese de que o declínio da qualidade dos bacharéis em direito foi causada pelo "crescimento desmedido" do número de escolas é dominante entre juízes, promotores, juristas e professores de direito.





Fonte: 24 Horas News

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