Terezinha Maggi defende participação das primeiras damas na vida política e social dos municípios

“Nós mulheres temos que estar ao lado de nossos maridos sim”. A afirmação é da secretária estadual de Emprego, Renda e Cidadania, Terezinha Maggi. A secretária defendeu a permanência das primeiras-damas a frente das secretarias de Bem estar Social das cidades, durante o IV Encontro da Primeiras Damas dos Municípios de Mato Grosso. O evento está sendo realizado pela APDM em parceria com a Associação Mato-grossense dos Municípios, Sebrae e Governo do Estado.

A secretária sugeriu que a Associação das Primeiras Damas de Mato Grosso – APDM, encabece um movimento Pró Primeiras Damas e elabore um documento para sensibilizar o presidente da Câmara Federal sobre a importância dos trabalhos realizados pelas esposas dos prefeitos de todo Brasil. “ Não podemos ficar de braços cruzados frente essa assombração de perdemos nossos cargos e nosso lugares na vida política dos municípios. Empregar primeira dama não pode ser considerado nepotismo”, afirmou. Terezinha disse que na próxima semana estará em Brasília e gostaria muito de entregar o documento assinado pelas primeiras damas de Mato Grosso ao presidente da Câmara Federal, Arlindo Chinaglia.

A secretária dedicou os resultados positivos que a SETECs alcançou nos últimos anos ao trabalho incansável das 141 primeiras damas do Estado. ”Mato Grosso hoje é exemplo de liderança, união e produtividade. Nós temos parte em tudo isso. Trabalhamos muito para alcançarmos esses resultados e merecemos respeito e reconhecimento”, argumentou.

Para o presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios – AMM, José Aparecido dos Santos, a primeira dama é o eco da administração municipal. É nela que chegam a maioria dos problemas sociais e é dela também de onde saem as soluções. “As primeiras damas são os braços direitos dos prefeitos e ninguém tem dúvida disso. E foi acreditando nisso que a AMM se posicionou sobre essa questão do nepotismo nas prefeituras e recebeu parecer favorável as primeiras damas. Não existe Lei que proíba o trabalho das primeiras damas a frente das secretarias de Bem estar Social dos Municípios. Nós vamos vencer essa batalha e provar de uma vez por todas que nossas esposas fazem por merecer”, afirmou.