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Politica Brasil
Quinta - 16 de Agosto de 2007 às 09:38

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"Quando caiu a ficha, eu chorei muito", disse nesta quinta pela manhã o radialista, ex-apresentador de TV e ex-deputado federal Lino Rossi (PP), um dia após ganhar a liberdade. Ele depôs ontem perante o juiz Jeferson Schineider, da 2ª Vara Federal de Cuiabá. Acusado de envolvimento com a máfia das sanguessugas e, por isso, denunciado pelo Ministério Público por formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, corrupção passiva e fraude em licitações, Lino Rossi foi preso na segunda (13). O juiz mandou prendê-lo porque os oficiais de Justiça tentaram três vezes, sem êxito, intimá-lo para audiência de interrogatório.

Rossi conta que manteve a tranquilidade desde quando foi interceptado por agentes da Polícia Federal no aeroporto de Brasília até o final do seu depoimento, nesta quarta à noite, já em Cuiabá. Quando o juiz Schineider perguntou se ele tinha algo a dizer, o ex-deputado conta que caiu em prantos. "Chorei muito. Naquele momento caiu a ficha", afirma Rossi, ex-apresentador dos programas Cadeia Neles e Cidade Alerta nacional, da TV Record.

Rossi negou à Justiça a acusação de que teria recebido R$ 3 milhões de propina da máfia das sanguessugas. Admitiu, por outro lado, ter amizade com o empresário Darci Vedoin, da Planam, empresa que liderava o esquema de fraudes na compra de ambulâncias para as prefeituras com recursos de emendas parlamentares.

Em liberdade, o ex-deputado afirma que não quer mais saber da militância política. Conta que foi válida a experiência de ter sido vereador por Cuiabá e deputado federal, mas que prefere manter distância da vida pública. "Descobri que não nasci para isso". Revela que manterá escritório em Cuiabá, São Paulo e Brasília, atuando como espécie de lobista.





Fonte: RD News

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