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Politica Brasil
Quarta - 15 de Agosto de 2007 às 16:46
Por: Rubens de Souza

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O ex-deputado Lino Rossi continua sendo interrogado pelo juiz federal Jeferson Schneider, da 2ª Vara de Cuiabá, que o mandou prender na última segunda-feira, em Brasília por ter se negado a receber notificação judicial para prestar esclarecimentos sobre a Máfia das Sanguessugas onde é acusado de ser o braço direito da família Vedoim. O depoimento já dura quase três horas.

A movimentação em frente ao Tribunal Federal é grande e a expectativa é que o ex-parlamentar seja liberado a qualquer momento. Informações de pessoas que estão tendo acesso ao depoimento dão conta que várias perguntas feitas pelo juiz Jéferson Schneider não foram respondidas por Lino Rossi.

O ex-deputado passou a noite encarcerado no anexo da Penitenciária do Pascoal Ramos e de madrugada precisou ser medicado para o controle de sua pressão arterial. No almoço, ainda na carceragem ele comeu uma comida caseira, arroz branco com macarrão com peito de frango e refrigerante levados por seus familiares.

Assessores do ex-parlamentares que se encontram na entrada do prédio da Justiça Federal dizem que Lino Rossi está se preparando para disputar a Prefeitura de Várzea Grande e que seus planos não mudam com a sua prisão.

De acordo com um dos advogados, Lino estava em Brasília para acompanhar o tratamento da filha que é paraplégica e se recupera de cirurgia. Esse seria o motivo de não ter sido encontrado na residência em Várzea Grande ou no escritório da Capital. A sua chegada em Cuiabá causou grande tumulto no aeroporto. Dezenas de populares se aglomeraram para ver o ex-deputado escoltado por agentes e escondendo as algemas sob uma blusa colocada entre os braços.





Fonte: 24 Horas News

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