Dias Mendes é o novo diretor regulador da Ager
Savi questionou qual seria a prioridade Mendes, que destacou a urgente necessidade de mudança no serviço de transporte coletivo urbano e interestadual. “Tem aqui meu aval para as mudanças necessárias, tendo em vista que conheço seu trabalho e sua capacidade”, enfatizou Savi.
O primeiro-secretário José Riva (PP) lembrou que a Ager tem que ser rediscutida no âmbito do Poder Público, quanto aos serviços prestados especialmente no tocante à concessão a empresas de transporte coletivo - no que se refere a monopólio de empresas. “Aprendi que a concorrência é salutar no sentido de garantir qualidade nos serviços prestados à sociedade”, destacou Riva. O parlamentar destacou que Mendes possui condições técnicas para modificar este quadro, a partir de uma discussão ampliada com o Poder Legislativo. Mendes se comprometeu, tendo em vista que faz parte dos objetivos quando alçado ao cargo.
Não deixar que as empresas de transporte genuinamente mato-grossenses sejam relegadas a segundo plano e que o transporte alternativo seja aliado ao dia-a-dia da população e ainda que a Ager, antes de ser punitiva, seja ´profilática´, foram apontadas como as grandes preocupações do deputado Humberto Bosaipo (DEM) em relação ao transporte interestadual e coletivo no Estado. “São as minhas grandes preocupações, tendo em vista que a população nestes casos, é a grande penalizada. Mas eu acredito na capacidade do doutor Francisval”, frisou Bosaipo. Dias Mendes garantiu que na primeira oportunidade será discutido os assuntos levantados com a diretora executiva da Ager, Márcia Vandoni.
Quanto aos grandes trajetos, que na maioria das vezes as empresas se recusam a fazer, sejam revistos, foi um dos pontos destacados pelo deputado Zé Carlos do Pátio (PMDB). “É preciso que haja mais fiscalização e uma revisão na gestão da Ager. Talvez o governo não tenha consciência da importância da agência, do papel amplo dela. Falta, sem dúvida, investimento e estrutura para isso”, lembrou Pátio.
O deputado Júnior Chaveiro questionou sobre a possibilidade de ser retirado de circulação os veículos com mais de 10 anos de uso. “Não vislumbro esta possibilidade agora, mas é uma meta que queremos atingir ao longo dos anos”, explicou Dias Mendes.
O vice-presidente da Casa, condutor da argüição, deputado Dilceu Dal Bosco (DEM) e os demais Walter Rabello (PMDB), Carlos Avalone (PSDB) e Sebastião Rezende (PR) foram enfáticos ao destacar a necessidade de que Mendes se abra para ouvir os questionamentos da população, especialmente no que se refere ao transporte coletivo regular ou alternativo. “Tem que ter conhecimento da área, saber que a população cobra e quer melhorias justas. É importante que todos estes serviços que a Ager faz no Estado possam suprir as necessidades apresentadas”, finalizou Dal Bosco.
Comentários