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Politica Brasil
Terça - 14 de Agosto de 2007 às 16:21

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Uma reunião ordinária da ‘CPI da Sema’ ocorrida na manhã desta terça-feira (14) tomou depoimento de dois funcionários da Secretaria de Estado de Meio Ambiente: Bathilde Jorge Moraes Abdalla – secretário-adjunto, e Rogério Rodrigues da Silva – ex-superintendente de Gestão Florestal.

Até às 15h, as duas oitivas contaram com a presença dos membros José Iva (PP) – presidente; Walter Rabelo (PMDB) – vice; Dirceu Dal’Bosco (DEM) – relator; Carlos Avalone (PSDB), Mauro Savi (PR); José Domingos Fraga (DEM) e Júnior Chaveiro (PMN) – membros. Nesta audiência, o suplente Juarez Costa (PMDB) encaminhou pedido de afastamento à CPI O presidente acatou o pedido e ressaltou que a vaga ficará para a bancada peemedebista indicar um substituto.

O depoente Bathilde Abdalla, quando consultado acerca da lotação funcional na Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), assegurou que existem10 superintendências, 700 funcionários entre comissionados e efetivos e 12 regionais. Antes, havia discordado de inchaço na pasta sem precisar os profissionais terceirizados. Isto suscitou lembranças dos questionamentos da maioria dos membros da CPI. “Porque tantos funcionários e demasiada demora na liberação dos procedimentos?”, questionou Iva. Batilde concordou com remanejamento de assessorias. O adjunto defende uma gestão adjunta sistêmica e de pessoal.

Bathilde é funcionário do Judiciário cedido à Sema ainda no período da gestão passada. Do Judiciário, o adjunto da Sema recebe cerca de R$ 3 mil e mais 40% sobre o valor de um cargo de secretário-adjunto de Estado, o que eqüivale a aproximadamente R$ 3,5 mil. Acumula os cargos de secretário-adjunto e superintendente jurídico, na vacância de César Augusto D’Arruda que protocolou pedido de férias. A CPI convocou oitiva com César Augusto D’Arruda para quarta-feira (15.08) próxima e, ainda, Afrânio Migliari atual superintendente de Gestão Florestal.

Ao ser consultado se o grande vilão dos desmatamentos são os madeireiros, Bathilde enfatizou negativamente. “Não. Não são os madeireiros. Em minha opinião são os agricultores e pecuaristas”, afirmou.

Conforme Riva, as oitivas, de uma previsão de mais quarenta, irão contribuir com o andamento das investigações. Há possibilidade de pedir a qualquer momento quebra de sigilos bancário, fiscal e telefônico de servidores. Segundo ele a comissão ainda enfrenta fragilidade e dificuldades nas emissões de documentos solicitados. “Em todos os documentos processados e requeridos faltam páginas importantes”, assegura o presidente da CPI.





Fonte: Assessoria/AL

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