Com poder da máquina, Maggi arrebanha filiados
Enquanto isso, o PR (resultado da fusão do Prona com o PL), "engordou" tanto que está provocando até brigas internas. Em encontro nesta terça (14), em Cuiabá, durante todo o dia, será anunciada a formação das comissões provisórias em todos os municípios. A maioria dos que migraram para o partido de Maggi pensa em ter o governador no palanque nas eleições do próximo ano. Como muitos enfrentam as primeiras disputas internas, começam a pular para outras siglas. Cada um tenta se acomodar de acordo com os interesses políticos.
O partido que detém o comando do Palácio Paiaguás se torna, tradicionalmente, o maior de todos em número de filiados e sem fazer muito esforço. Foi assim com o antigo PFL nos governos Júlio e Jaime Campos, com o PMDB durante a administração Carlos Bezerra, com o PDT, no início do governo Dante de Oliveira (95) e depois com o PSDB. A partir de 2003, veio o PPS com Maggi e, agora, o PR, com o mesmo rei da soja.
O PR contabiliza 76 dos 141 prefeitos mato-grossenses, 35 vice, mais de 300 vereadores, cinco deputados estaduais, dois federais e o governador Maggi. Só não arrebanhou mais filiados com mandatos eletivos por causa da decisão do Tribunal Superior Eleitoral, que prevê cassação do mandato dos infiéis.
A considerar estrutura, número de lideranças filiadas e o quadro que se começa a desenhar para o pleito de 2008, o Partido Progressista dos deputados Pedro Henry e José Riva representa hoje a segunda maior força política do Estado. Perde só para o PR. O PP tem 18 prefeitos, 30 vice, cinco deputados estaduais, dois federais e mais de 400 vereadores. O DEM dos senadores Jaime Campos e Jonas Pinheiro vem em terceiro lugar. Ex-pefelistas, os Democratas reúnem 16 prefeitos no Estado. O PMDB do deputado Carlos Bezerra está no comando de 11 prefeituras.
Número de prefeitos PR - 76
PP - 18
DEM - 16
PMDB - 11
PT - 07
PSDB - 06
PDT - 02
PPS - 02
PMN - 01
PV - 01
PTB - 01
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