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Politica Brasil
Terça - 14 de Agosto de 2007 às 07:37

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Com a força da máquina pública, o governador Blairo Maggi conseguiu, no intervalo de apenas seis meses, transformar o recém-fundado Partido da República na maior legenda do Estado. Cooptou lideranças de várias outras agremiações, muitas na base da pressão e, outras, por livre e espontânea vontade, mas de olho em recursos públicos para seus municípios. Nesse jogo político, quem mais perdeu foi o PPS, pelo qual Maggi se elegeu em 2002 e se reelegeu quatro anos depois. De 45 prefeitos, por exemplo, a legenda socialista ficou somente com dois.

Enquanto isso, o PR (resultado da fusão do Prona com o PL), "engordou" tanto que está provocando até brigas internas. Em encontro nesta terça (14), em Cuiabá, durante todo o dia, será anunciada a formação das comissões provisórias em todos os municípios. A maioria dos que migraram para o partido de Maggi pensa em ter o governador no palanque nas eleições do próximo ano. Como muitos enfrentam as primeiras disputas internas, começam a pular para outras siglas. Cada um tenta se acomodar de acordo com os interesses políticos.

O partido que detém o comando do Palácio Paiaguás se torna, tradicionalmente, o maior de todos em número de filiados e sem fazer muito esforço. Foi assim com o antigo PFL nos governos Júlio e Jaime Campos, com o PMDB durante a administração Carlos Bezerra, com o PDT, no início do governo Dante de Oliveira (95) e depois com o PSDB. A partir de 2003, veio o PPS com Maggi e, agora, o PR, com o mesmo rei da soja.

O PR contabiliza 76 dos 141 prefeitos mato-grossenses, 35 vice, mais de 300 vereadores, cinco deputados estaduais, dois federais e o governador Maggi. Só não arrebanhou mais filiados com mandatos eletivos por causa da decisão do Tribunal Superior Eleitoral, que prevê cassação do mandato dos infiéis.

A considerar estrutura, número de lideranças filiadas e o quadro que se começa a desenhar para o pleito de 2008, o Partido Progressista dos deputados Pedro Henry e José Riva representa hoje a segunda maior força política do Estado. Perde só para o PR. O PP tem 18 prefeitos, 30 vice, cinco deputados estaduais, dois federais e mais de 400 vereadores. O DEM dos senadores Jaime Campos e Jonas Pinheiro vem em terceiro lugar. Ex-pefelistas, os Democratas reúnem 16 prefeitos no Estado. O PMDB do deputado Carlos Bezerra está no comando de 11 prefeituras.

Número de prefeitos PR - 76

PP - 18

DEM - 16

PMDB - 11

PT - 07

PSDB - 06

PDT - 02

PPS - 02

PMN - 01

PV - 01

PTB - 01





Fonte: RD News

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