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Para Renan, denúncia de Lyra prova disputa política
BRASÍLIA - Em conversa com assessores e amigos, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), avaliou que as declarações do ex-deputado e usineiro João Lyra à revista Veja, confirmando a sociedade entre os dois na compra de uma rádio e um jornal, intermediada por "laranjas", não agravam a situação política dele. Para o senador, a afirmação de Lyra só referenda sua defesa de que está sendo "alvo de disputa política regional". Na semana passada, em discurso na tribuna, Renan afirmou que é vítima de adversários políticos derrotados em Alagoas.
No sábado, quando a revista chegou às bancas, Renan disparou telefonemas antes de embarcar para São Paulo, onde passou o final de semana com a mulher em compromissos pessoais. "Ele não será o meu Eriberto", disse Renan, segundo relato de amigos. Foi uma referência a Eriberto França, motorista da secretária particular de Fernando Collor de Mello, Ana Acioli, e que apresentou recibo de pagamento com cheque de "laranjas" do ex-tesoureiro de Collor, Paulo César Farias.
Prestes a enfrentar mais dois processos no Conselho de Ética - um do caso Schincariol (à espera, apenas, de relator) e o da sociedade com "laranjas" em Alagoas (que deve ser aprovado pela Mesa Diretora na quinta-feira) -, Renan tem tentado aparentar tranqüilidade. Tem insistido que não pretende deixar o comando do Senado, apesar do aumento da pressão para que se afaste do cargo até a conclusão das investigações.
No sábado, quando a revista chegou às bancas, Renan disparou telefonemas antes de embarcar para São Paulo, onde passou o final de semana com a mulher em compromissos pessoais. "Ele não será o meu Eriberto", disse Renan, segundo relato de amigos. Foi uma referência a Eriberto França, motorista da secretária particular de Fernando Collor de Mello, Ana Acioli, e que apresentou recibo de pagamento com cheque de "laranjas" do ex-tesoureiro de Collor, Paulo César Farias.
Prestes a enfrentar mais dois processos no Conselho de Ética - um do caso Schincariol (à espera, apenas, de relator) e o da sociedade com "laranjas" em Alagoas (que deve ser aprovado pela Mesa Diretora na quinta-feira) -, Renan tem tentado aparentar tranqüilidade. Tem insistido que não pretende deixar o comando do Senado, apesar do aumento da pressão para que se afaste do cargo até a conclusão das investigações.
Fonte:
AE
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