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Politica Brasil
Segunda - 13 de Agosto de 2007 às 18:01
Por: Edilson Almeida

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Lino Rossi se esquivou o que pode de ser intimado pela Justiça Federal para evitar sentar-se ao banco dos réus pelos crimes que cometeu. E não são poucos. Ao expedir o mandado de prisão, o juiz federal Jefferson Schneider, da 2ª Vara, responsável pelo processo, observou que ouvir o ex-deputado é de “fundamental relevância” para a instrução criminal e aplicação da lei penal, haja vista que “ao acusado está sendo imputado o cometimento de mais de uma centena de crimes”.

Rossi é acusado formalmente de ter participado, segundo o magistrado federal, “de forma decisiva do núcleo da quadrilha desbaratada”. Os empresários Darci Vedoin e Luís Antônio Trevisan Vedoin, donos da empresa Planam, confirmaram em juízo que tudo começou com o parlamentar, na época filiado ao PP de Mato Grosso. Rossi não se candidatou na última eleição e estava desempregado.

Contra Lino Rossi pesam acusações por crimes de lavagem de dinheiro, corrupção passiva, fraude licitatória e formação de quadrilha. No processo estão mais 70 pessoas. Em verdade, 108 casos de corrupção passiva. Segundo o Ministério Público Federal, as acusações contra a “máfia das ambulâncias”, como se denominou a atuação de políticos, empresários e funcionários públicos no desvio de verbas do Ministério da Saúde, é talvez o que tem maior número de crimes cometidos contra o patrimônio público nacional.

Antes de decretar a preventiva, a Justiça Federal tentou por todos os meios ouvir o ex-deputado. Primeiro, na cidade de Várzea Grande, onde tinha domicílio eleitoral. Depois, em Cuiabá. Por conta de seu “sumiço”, a audiência de interrogatório foi designada em três ocasiões. Lino foi procurado até mesmo através de carta precatória em Brasília.





Fonte: 24 Horas News

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