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Ex-presidente da Câmara de Barra do Bugres é cassado e denuncia os colegas
Inconformado com a cassação do seu mandato, Orlandinho resolveu "botar a boca no trombone". Distribuiu gravações na qual ele se auto-condena, mas também compromete outros vereadores. Nas conversas gravadas, Orlandinho, então presidente da Câmara Municipal, cita nomes, admite esquemas de propina e de utilização de notas frias, usa palavrões e, juntos com outros vereadores, dão até risadas, como espécie de deboche.
Entre as acusações que pesam contra Orlandinho e levantadas pela Comissão Processante estão a compra de cerca de oito mil cartões para aparelho celular, aquisição de 17 mil litros de gasolina somente para um veículo da Câmara, a compra de quatro baterias em um mês também para o mesmo veículo, além de empenho de notas fiscais sobre as mesmas peças.
O Ministério Público agora deve fechar o cerco tanto em relação ao vereador cassado quanto sobre os demais denunciados nas gravações. Orlandinho presidiu o legislativo municipal até dezembro do ano passado. Hoje a Câmara está sob Moacir Júlio Dias (PP).
Este não é o primeiro escândalo envolvendo o parlamentar cassado. Na década de 80, Orlandinho chegou a montar uma operação para sequestrar o então deputado estadual Renê Barbour, um dos maiores pecuaristas do país e desbravador do Médio-Norte. De última hora desistiu do sequestro e ainda comunicou o fato ao próprio Barbour.
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