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Índios do Xingu celebram Kuarup
Kuarup, um dos rituais mais tradicionais dos grupos indígenas do Parque do Xingu, foi realizado neste final de semana (11 e 12), na aldeia Iwalapiti. A celebração em homenagem aos mortos contou a presença de convidados de várias partes do Brasil e até do Exterior. O secretário de Cultura de Mato Grosso, João Carlos Vicente Ferreira, representou o governador Blairo Maggi, acompanhado da secretária adjunta de Turismo, Vanice Marques, e do superintendente de Política Indígena do Estado, Rômulo Vandoni filho. O ministro da Justiça Tarso Genro e o presidente da Funai, Márcio Meira, também prestigiaram o ritual sagrado dos índios do Alto Xingu.
De acordo com cacique Aritana, da aldeia Iawalapiti, as aldeias vizinhas e convidados não-índios são recebidos na cerimônia de homenagens. As mulheres preparam a festa, regada a muitos peixes e bijus. No dia do Kuarup, elas torcem pelos seus maridos e filhos, na tradicional luta corporal Huka-huka.
Neste ano, mais de 10 etnias do Alto Xingu participaram do Kuarup da aldeia Iawalapiti. Durante a festa, os mortos foram representados por toras de madeiras, chamadas Kuarup, fincadas no centro da aldeia. Na madrugada de domingo, os índios cantaram e choraram, agitando o maracá (espécie de chocalho). Próximo das toras várias fogueiras foram acesas. A celebração é o último ritual da passagem, para que os espíritos encontrem um lugar confortável e seguro ao nascer do novo dia, quando o fogo é então é apagado.
A celebração aos mortos termina quando o sol brilha no horizonte. Em seguida, começa a tradicional luta corporal, entre a aldeia anfitriã e as demais etnias. As aldeias convidadas não lutam entre si. O objetivo da huka-huka é derrubar o adversário com as costas no chão ou agarrar sua perna. "Participar do Kuarup é uma experiência maravilhosa, é lamentável que poucas pessoas têm a oportunidade de conhecer a riqueza de uma cultura milenar, como essa dos índios xinguanos", declarou o secretário de Cultura do Estado, João Carlos Vicente Ferreira.
Situada a oito quilômetros do histórico Posto Indígena Leonardo Villas Boas, no Parque do Xingu, a aldeia Iwalapiti foi palco de uma festa sagrada e multicolorida. Os índios pintam o corpo com tintas extraídas de jenipapo, urucum e carvão, além de usarem muitos adornos pelo corpo. Os convidados puderam conhecer um pouco mais da cultura e beleza de um povo, que ao longo do tempo, vêm fazendo de tudo para manter viva sua identidade.
Parceria
O secretário João Carlos Vicente afirmou que o Estado pode e deve ser parceiro da celebração dos índios, já que estes povos fazem sua parte ao preservar a cultura nos rituais, hábitos alimentares, jogos, danças e na convivência diária. "Já tenho em mente uma ação, em parceira com outras instituições, para melhorarmos o acesso até esses povos". Para ele, o povo brasileiro precisa ter uma visão diferente sobre o indígena. "É preciso quebrar o preconceito, eles só precisam de oportunidade", finaliza João Carlos Vicente, que participou pela primeira vez da cerimônia do Kuarup.
De acordo com cacique Aritana, da aldeia Iawalapiti, as aldeias vizinhas e convidados não-índios são recebidos na cerimônia de homenagens. As mulheres preparam a festa, regada a muitos peixes e bijus. No dia do Kuarup, elas torcem pelos seus maridos e filhos, na tradicional luta corporal Huka-huka.
Neste ano, mais de 10 etnias do Alto Xingu participaram do Kuarup da aldeia Iawalapiti. Durante a festa, os mortos foram representados por toras de madeiras, chamadas Kuarup, fincadas no centro da aldeia. Na madrugada de domingo, os índios cantaram e choraram, agitando o maracá (espécie de chocalho). Próximo das toras várias fogueiras foram acesas. A celebração é o último ritual da passagem, para que os espíritos encontrem um lugar confortável e seguro ao nascer do novo dia, quando o fogo é então é apagado.
A celebração aos mortos termina quando o sol brilha no horizonte. Em seguida, começa a tradicional luta corporal, entre a aldeia anfitriã e as demais etnias. As aldeias convidadas não lutam entre si. O objetivo da huka-huka é derrubar o adversário com as costas no chão ou agarrar sua perna. "Participar do Kuarup é uma experiência maravilhosa, é lamentável que poucas pessoas têm a oportunidade de conhecer a riqueza de uma cultura milenar, como essa dos índios xinguanos", declarou o secretário de Cultura do Estado, João Carlos Vicente Ferreira.
Situada a oito quilômetros do histórico Posto Indígena Leonardo Villas Boas, no Parque do Xingu, a aldeia Iwalapiti foi palco de uma festa sagrada e multicolorida. Os índios pintam o corpo com tintas extraídas de jenipapo, urucum e carvão, além de usarem muitos adornos pelo corpo. Os convidados puderam conhecer um pouco mais da cultura e beleza de um povo, que ao longo do tempo, vêm fazendo de tudo para manter viva sua identidade.
Parceria
O secretário João Carlos Vicente afirmou que o Estado pode e deve ser parceiro da celebração dos índios, já que estes povos fazem sua parte ao preservar a cultura nos rituais, hábitos alimentares, jogos, danças e na convivência diária. "Já tenho em mente uma ação, em parceira com outras instituições, para melhorarmos o acesso até esses povos". Para ele, o povo brasileiro precisa ter uma visão diferente sobre o indígena. "É preciso quebrar o preconceito, eles só precisam de oportunidade", finaliza João Carlos Vicente, que participou pela primeira vez da cerimônia do Kuarup.
Fonte:
Assessoria/Sec-MT
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/212144/visualizar/
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