Conac será 'cabeça central' do setor aéreo, diz Jobim
"Não vejo problema na existência de todas estas entidades que operam: a Aeronáutica, a Anac e a Infraero. A questão é de ter um Conac vertebrado, ou seja, com a capacidade de fixar as diretrizes. E isso já está acontecendo", afirmou. Com o Conac, o ministério espera ter condições de iniciar um programa para estimular a aviação regional no Brasil, que perdeu força recentemente.
De acordo com o ministro, as medidas de curto prazo que estão sendo adotadas têm como objetivo principal descongestionar o aeroporto de Congonhas. "Ou seja, queremos fazer com que Congonhas volte à sua capacidade nominal", afirmou. Segundo ele, o aeroporto pode receber até 12 milhões de pessoas, mas atualmente 18 milhões de pessoas circulam em Congonhas. "São os congestionamentos que exigem a realização de obras emergenciais aqui em Guarulhos."
De acordo com Jobim, o congestionamento ocorreu porque Congonhas tornou-se uma central de distribuição, que recebia as conexões de vôos do Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba e Confins, além das demais rotas com destino às regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. "Congonhas era efetivamente o centro de distribuição nacional. E isso em um aeroporto que não tem área de escape e com necessidade inevitável de expansão", explicou.
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