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Brasil pode vencer leilão no Canal do Panamá, diz Lula
CIDADE DO PANAMÁ - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reforçou a posição dos dois consórcios compostos por empreiteiras brasileiras que disputam a construção do maior tramo (vão) da ampliação do Canal do Panamá. O lobby presidencial foi apresentado na manhã desta sexta-feira, 10, ao seu colega panamenho, Martín Torrijos. No final da tarde de hoje, vestido de guaiabera e com chapéu panamá, Lula visitou o canal.
"Há muito tempo o presidente Torrijos tem demonstrado interesse de participação das empresas brasileiras no processo de licitação das obras do canal do Panamá. Ele conhece a qualidade da engenharia brasileira. Portanto, certamente o Brasil disputa isso com boa possibilidade de ganhar a sua participação", afirmou, depois de seu encontro com o panamenho. "Mas é uma licitação. Vamos ter de esperar abrir os envelopes para saber quem ganha. Antes, você não sabe."
O edital de qualificação dos consórcios deverá sair em outubro deste ano. As obras de duas eclusas que fazem parte desse tramo da ampliação do canal envolvem um custo de US$ 3,4 bilhões. Dois consórcios com empresas brasileiras concorreram por essa conta. O primeiro é liderado pela Odebrecht e conta com a participação, entre outras, da companhia americana que o construiu, entre 1904 e 1914. O segundo, liderado pela francesa Bouygues, traz as brasileiras Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa e Queiroz Galvão.
Segundo o presidente, as companhias brasileiras já atuam em outras obras no Panamá, no valor de US$ 500 milhões. A Odebrecht participa da construção da Rodovia Maden-Colón, que cruza o país. Atualmente, o canal de 82 quilômetros, que liga os oceanos Atlântico e Pacífico, permite a travessia de uma média de 35 navios por dia. Cada embarcação paga uma taxa de US$ 250 mil, mas tem o direito de "furar a fila" se pagar um adicional de US$ 500 mil.
"Há muito tempo o presidente Torrijos tem demonstrado interesse de participação das empresas brasileiras no processo de licitação das obras do canal do Panamá. Ele conhece a qualidade da engenharia brasileira. Portanto, certamente o Brasil disputa isso com boa possibilidade de ganhar a sua participação", afirmou, depois de seu encontro com o panamenho. "Mas é uma licitação. Vamos ter de esperar abrir os envelopes para saber quem ganha. Antes, você não sabe."
O edital de qualificação dos consórcios deverá sair em outubro deste ano. As obras de duas eclusas que fazem parte desse tramo da ampliação do canal envolvem um custo de US$ 3,4 bilhões. Dois consórcios com empresas brasileiras concorreram por essa conta. O primeiro é liderado pela Odebrecht e conta com a participação, entre outras, da companhia americana que o construiu, entre 1904 e 1914. O segundo, liderado pela francesa Bouygues, traz as brasileiras Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa e Queiroz Galvão.
Segundo o presidente, as companhias brasileiras já atuam em outras obras no Panamá, no valor de US$ 500 milhões. A Odebrecht participa da construção da Rodovia Maden-Colón, que cruza o país. Atualmente, o canal de 82 quilômetros, que liga os oceanos Atlântico e Pacífico, permite a travessia de uma média de 35 navios por dia. Cada embarcação paga uma taxa de US$ 250 mil, mas tem o direito de "furar a fila" se pagar um adicional de US$ 500 mil.
Fonte:
Estadão
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/212411/visualizar/
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