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Lula acha inevitável EUA abandonarem produção de etanol de milho
Cidade do Panamá, 10 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou hoje que será inevitável para os Estados Unidos abandonar da produção do etanol a partir do milho e importar o produto derivado da cana-de-açúcar. Anteontem, o presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, criticou a produção de etanol a partir do milho. Embora Lula tenha insistido em que a questão dos biocombustíveis não pode ser ideológica, sinalizou que, assim como Hugo Chávez, presidente da Venezuela, que se vale do petróleo como instrumento de influência política na região, o Brasil só tem os biocombustíveis a oferecer.
"Obviamente, vai haver um momento em que os próprios Estados Unidos vão chegar à conclusão de que não é possível continuar produzindo etanol de milho", afirmou Lula, referindo-se ao impacto nos preços do grão, que está na base da alimentação dos países da América Central e do México, onde a tortilla faz parte da merenda escolar. "Nós não queremos ficar brigando com ninguém nem convencer o (George W.) Bush disso. Nós queremos que os fatos convençam o Bush e outros países que a gente pode produzir etanol de cana pela metade do preço de que ele produz de milho. Então, ele nos venda o milho para engordar nossas galinhas, e nós vendemos o álcool para engordar os carros dele. Essa é a boa troca que queremos fazer", completou Lula, referindo-se ao presidente dos Estados Unidos.
Na quarta-feira, Daniel Ortega alertara Lula para o fato de que a produção de álcool a partir do milho "é absurda" e atenta contra a segurança alimentar. Mas aceitara a cooperação brasileira para o desenvolvimento da produção canavieira e de álcool, depois de meses de relutância. "Eu fiz questão de dizer para a imprensa, na frente do Ortega, que a política do biocombustível não é uma questão ideológica. É uma questão de saber se precisa ou não precisa, tem potencial ou não tem potencial", explicou Lula, na capital panamenha.
"Obviamente, vai haver um momento em que os próprios Estados Unidos vão chegar à conclusão de que não é possível continuar produzindo etanol de milho", afirmou Lula, referindo-se ao impacto nos preços do grão, que está na base da alimentação dos países da América Central e do México, onde a tortilla faz parte da merenda escolar. "Nós não queremos ficar brigando com ninguém nem convencer o (George W.) Bush disso. Nós queremos que os fatos convençam o Bush e outros países que a gente pode produzir etanol de cana pela metade do preço de que ele produz de milho. Então, ele nos venda o milho para engordar nossas galinhas, e nós vendemos o álcool para engordar os carros dele. Essa é a boa troca que queremos fazer", completou Lula, referindo-se ao presidente dos Estados Unidos.
Na quarta-feira, Daniel Ortega alertara Lula para o fato de que a produção de álcool a partir do milho "é absurda" e atenta contra a segurança alimentar. Mas aceitara a cooperação brasileira para o desenvolvimento da produção canavieira e de álcool, depois de meses de relutância. "Eu fiz questão de dizer para a imprensa, na frente do Ortega, que a política do biocombustível não é uma questão ideológica. É uma questão de saber se precisa ou não precisa, tem potencial ou não tem potencial", explicou Lula, na capital panamenha.
Fonte:
AE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/212421/visualizar/
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