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Politica Brasil
Sexta - 10 de Agosto de 2007 às 18:36

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O ciclo de debates em torno da construção da linha de transmissão de 230 KV que será construída em Aripuanã e Juína, foi finalizado nesta sexta-feira (10), na Assembléia Legislativa. A partir de agora, os técnicos da Sema farão análise do projeto e darão o parecer sobre a licença ambiental. Se aprovado, a Sema vai encaminhar o documento à Assembléia que poderá realizar novos debates sobre a proposta, até que ela seja apreciada em Plenário.

O deputado José Riva (PP ) destacou que essa é uma obra imprescindível para Mato Grosso, haja vista que irá fomentar o desenvolvimento econômico da região. “A execução da obra é uma alavanca que vai refletir no progresso de todo o Estado”.

Para o deputado federal Eliene Lima (PP) a iniciativa é importante porque vai ajudar a amenizar o problema da escassez de energia elétrica, que se tornou um problema mundial. “Se não buscarmos alternativas para a carência de energia elétrica, como a construção de novas usinas, os países terão que parar o ritmo acelerado da produção”, questionou, ao destacar a necessidade de se implantar ações desde que elas sejam eficazes também na preservação do meio ambiente. Além disso, Eliene destacou a geração de emprego e renda com a agregação de valores que os novos empreendimentos propiciam. “Geram emprego durante a realização das obras e incentiva a instalação de novas empresas na região”.

O secretário Estadual de Meio Ambiente, Luiz Henrique Daldegan explicou que os técnicos da Sema farão uma análise precisa da proposta. “Caso o parecer seja favorável, a Sema aprovará o parecer e o encaminhará à Assembléia Legislativa”.

O diretor presidente da Energética, José Pícoli Neto ressaltou a importância dos debates. “Vamos complementar o projeto da hidrelétrica e esclarecer à população que o obra não vai causar impactos ambientais. Esse projeto vai contribuir para o desenvolvimento de Mato Grosso, diminuindo o risco da falta de energia futuramente, ou seja, com a realização da obra evitamos o risco de sofrer um apagão num futuro próximo”, explicou o diretor.

Pícoli ainda explicou que mais de 40 municípios serão beneficiados com a implantação da usina. “Nós seremos uma forma de suporte de geração de energia, vamos vender o nosso produto para as grandes distribuidoras, como por exemplo, para a Rede Cemat”, afirmou, ao citar alguns benefícios que o empreendimento irá promover, como a redução do custo de transmissão e menor dependência do gás e diminuição do efeito estufa.




Fonte: Assessoria

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