Agi como juiz limitado aos autos, reage Jaime Campos
Por meio de seu consultor, jornalista Paulo Leite, Jaime Campos afirma que "talvez o PSDB, que se opôs à nomeação de Pagot, tenha feito o encaminhamento de forma equivocada". Ao invés de questionar junto à Mesa Diretora a dupla função do ex-secretário do governo Blairo Maggi, algo que, em tese, seria ilegal, os tucanos deveriam ter protocolado o documento ou remetido-o à relatoria. "Como relator, Jaime não poderia avaliar algo que não estivesse nos autos. É a mesma coisa de um juiz, que relata o que está nos autos. Regimentalmente, não tinha uma situação ilegal", destaca Paulo Leite.
Sobre o fato do senador mato-grossense aceitar ser relator de um pedido de nomeação envolvendo o próprio suplente, Jaime Campos, por meio de seu consultor, assegura que não foi antiético. Observa que na campanha eleitoral do ano passado, apresentou Pagot à população como o seu suplente e, dessa forma, entende ser justo referendar o nome do aliado para o Dnit, uma das autarquias mais importantes da estrutura do governo federal. "Não há incoerência nisso, pelo contrário. Seria um absurdo e um contra-senso se o Jaime tivesse negado ser relator", diz Paulo Leite.
Ele enfatiza que Jaime concordou em relatar o processo a partir de um pedido feito pelo presidente da Comissão de Serviços de Infra-Estrutura, senador Marconi Perillo (PSDB-GO), que, por sua vez, havia sido procurado pelo governador Blairo Maggi.
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