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Politica Brasil
Sexta - 10 de Agosto de 2007 às 09:22

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A Câmara dos Deputados abriu mão de economizar recursos públicos. Em reunião da Mesa Diretora, foi baixado um ato permitindo a deputados transferência do saldo que sobra da verba para comprar passagens aéreas (cota aérea) para os gastos com telefone e correio (cota postal/ telefônica).

Ciro Nogueira (PP-PI), por exemplo, autor da proposta, tem direito a R$ 25 mil mensais para viagens Piauí-Brasília. Levantamento feito ontem nas 3 maiores empresas aéreas mostra que, em média, ele compraria 29 passagens de ida e volta com o valor. Como, em média, deputados se deslocam quatro vezes ao mês entre seu Estado e Brasília, sobrariam 25 passagens, cerca de R$ 21 mil.

Anteriormente, o dinheiro só poderia ser usado na emissão de bilhetes. No final de um ano, o que não fosse usado, permanecia nos cofres da Câmara. Com o ato --publicado em 5 de julho--, deputados podem usar dinheiro que sobra da cota aérea e cobrir o que ultrapassar a verba para telefone e envio de cartas a eleitores. Isso evita o desconto que era feito nos salários daqueles que estouravam a cota postal/telefônica.

Normalmente, a cota aérea supre com folga a necessidade dos parlamentares. A verba para é reajustada semestralmente, pelo índice de inflação. O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), que assina o ato, disse, por meio da assessoria, que "é sua atribuição legal assinar atos e decisões da Mesa". Ciro Nogueira defendeu a medida dizendo que ela não acarreta gastos extras.





Fonte: Agência Câmara

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