Jonas e Jaime ignoram a ética e protegem Pagot
Foi tudo um faz de conta. Um senador apresentou relatório relâmpago e nem citou que Pagot foi servidor do Senado. O outro o empregou como fantasma. Os dois se juntaram a uma terceira força, a da também parlamentar mato-grossense Serys Marly (PT), que ignorou o passado de críticas ao então trator do governo Blairo Maggi e virou defensora ferrenha da indicação de Pagot para o Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes. Jonas e Jaime levaram Pagot para uma reunião com os demais senadores democratas. Serys pediu voto para ele junto aos colegas petistas.
Eles não admitem que tomaram posição antiética e nem corporativa. Sustentam a tese de que estão defendendo os interesses de Mato Grosso por entender que Pagot, no Dnit, voltará às atenções para a malha viária federal no Estado. Recorrem também ao argumento de que o ex-secretário de Estado apresentou um parecer da assesoria jurídica do Senado, que o isenta de dolo.
Pagot está prestes a assumir o segundo cargo mais importante da área de transporte do país. Basta o aval do plenário do Senado, algo que deve acontecer na próxima semana.
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