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Politica Brasil
Sexta - 10 de Agosto de 2007 às 06:50
Por: Porto Velho

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O governador de Rondônia, Ivo Cassol, tentou esclarecer ontem, em entrevista coletiva na sede do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) em Porto Velho, a denúncia feita pelo procurador-geral da República, Reginaldo Trindade, de que estaria envolvido em um suposto esquema de compra de votos na última eleição. Cassol, em tom de desabafo, disse que a manobra do procurador seria perseguição e que ele estaria fazendo isso desde a época em que o governante era prefeito de Rolim de Moura.

Cassol foi denunciado por participar de um suposto esquema de corrupção eleitoral no qual mais de mil eleitores teriam recebido R$ 100 cada para votar no governador, no senador e em mais dois candidatos - Val Ferreira e José Antônio - nas eleições de 2006. O senador Expedito Júnior e outras 11 pessoas, entre elas delegados e agentes da Polícia Civil do Estado, também foram denunciadas.

O governador entregou ao desembargador Gabriel Marques de Carvalho papéis que comprovariam a perseguição e disse que quer a suspensão do procurador. "Isso se tornou uma questão pessoal, e não se pode mais tolerar. Agora vou me defender como qualquer cidadão. Vou buscar meus direitos", argumentou Cassol.

O chefe do Executivo disse também que deveria haver uma lei contra denuncias vazias. Para o governador quem apresentar denúncia deve ter provas consistentes. Segundo Cassol, Reginaldo atua com má fé, e sobre as acusações levantadas de suposta compra de votos, o mandatário foi incisivo: "Sou contra compra de votos. Não admito isso", finalizou.





Fonte: Terra

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