Repórter News - reporternews.com.br
STF vai analisar extradição de Abadía após comunicado
BRASÍLIA - O Supremo Tribunal Federal (STF) aguarda a comunicação da prisão do narcotraficante colombiano Juan Carlos Ramirez Abadía para definir se dá preferência ao pedido de extradição dos Estados Unidos ou ao processo que o criminoso responde na Justiça Federal de São Paulo por lavagem de dinheiro. Caso prevaleça a segunda hipótese, Abadía será primeiro julgado no Brasil e, caso condenado, cumprirá sua pena de três a dez anos de reclusão. Só então poderá ser transferido aos EUA.
A decisão envolve componentes políticos porque Abadía não é um criminoso comum. É considerado o maior traficante ativo no mundo desde a morte do barão da droga Pablo Escobar, também colombiano, há 14 anos. O governo norte-americano fixou em US$ 5 milhões o prêmio por sua captura. O problema é que até agora o STF não expediu o decreto de prisão para fins de extradição, pedido pelo governo dos EUA desde o dia 31 de julho e distribuída para o ministro Eros Grau em 2 de agosto.
Oficialmente, portanto, Abadía está preso unicamente por força do processo brasileiro. A PF, por conta desse detalhe, retarda a comunicação da prisão ao STF e o bate-cabeça burocrático pode acabar beneficiando o traficante. Se ficar sujeito apenas ao processo brasileiro, ele pode ser beneficiado por habeas-corpus e ser solto a qualquer momento, uma vez que o crime de lavagem de dinheiro pode ser respondido em liberdade.
A decisão envolve componentes políticos porque Abadía não é um criminoso comum. É considerado o maior traficante ativo no mundo desde a morte do barão da droga Pablo Escobar, também colombiano, há 14 anos. O governo norte-americano fixou em US$ 5 milhões o prêmio por sua captura. O problema é que até agora o STF não expediu o decreto de prisão para fins de extradição, pedido pelo governo dos EUA desde o dia 31 de julho e distribuída para o ministro Eros Grau em 2 de agosto.
Oficialmente, portanto, Abadía está preso unicamente por força do processo brasileiro. A PF, por conta desse detalhe, retarda a comunicação da prisão ao STF e o bate-cabeça burocrático pode acabar beneficiando o traficante. Se ficar sujeito apenas ao processo brasileiro, ele pode ser beneficiado por habeas-corpus e ser solto a qualquer momento, uma vez que o crime de lavagem de dinheiro pode ser respondido em liberdade.
Fonte:
Estadão
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/212768/visualizar/
Comentários