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Politica Brasil
Quarta - 08 de Agosto de 2007 às 13:50
Por: Luciana Cury

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Nesta semana e na próxima, o deputado federal Eliene Lima (PP) tenta colher, no mínimo, 180 assinaturas para criar a Frente Parlamentar 'Luz no Campo'. O objetivo da criação do grupo é para pressionar o Governo Federal a perdoar as dívidas dos produtores rurais, que foram atendidos pelo projeto 'Luz no Campo', instituído em 1999, pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

A Frente, conta com o apoio de, pelo menos, 120 deputados, principalmente das regiões Norte e Nordeste, onde há um alto número de produtores que devem o Governo.

Quando foi criado há oito anos, mais de 625 mil produtores rurais, em todo o País, aderiram ao o 'Luz no Campo'. Em Mato Grosso foram cerca de 43 mil. Mas, segundo dados da Eletrobrás, empresa que gerenciava o projeto na época, grande parte dos que se inscreverem ao programa, não conseguiu pagar toda a dívida.

Mas é não só a divida que incomoda os produtores. Eles reclamam que são obrigados a pagar um serviço, que hoje, é distribuído gratuitamente. "Quem aderiu ao 'Luz no Campo' teve que pagar ao Governo e as concessionárias de energia elétrica, a instalação da eletrificação. O tempo passou e o projeto foi extinto pelo governo Lula. No lugar dele foi criado o 'Luz para Todos, que não cobra nada pela instalação dos cabos de energia", explica o parlamentar.

"E os que hoje estão cadastrados no 'Luz para Todos', usam os mesmos cabos daqueles que pagaram por eles, no caso os que aderiram ao 'Luz no Campo'. Essa diferença é o que não pode existir. Sabemos que não é ilegal o projeto, mas é imoral, já que trata de forma diferenciada uns e outros.", destaca ainda Eliene, em discurso na tarde desta quarta-feira (08/07).

Criação- A medida de criar a Frente Parlamentar surgiu após o deputado federal visitar cerca de 40 municípios do estado, no mês de julho, e na maioria dessas cidades, foi procurado por diversos grupos de produtores rurais, que reclamavam da injustiça de terem que pagar por um serviço que muitos o têm de graça.





Fonte: Assessoria de Imprensa

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