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Politica Brasil
Quarta - 08 de Agosto de 2007 às 01:44

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O governo federal considera inevitável a saída do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), acossado por uma avalanche de denúncias. Apesar do discurso oficial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que Renan já exibiu vários documentos para provar sua inocência, ministros já admitem, em conversas reservadas, que o Planalto será obrigado a se debruçar - com mais velocidade do que gostaria - sobre nomes aliados para a troca de comando no Senado.

A avaliação não é de que Renan vai renunciar, mas, sim, de que as chances da cassação aumentam a cada dia depois que o Supremo Tribunal Federal (STF) abriu inquérito contra ele para investigar suspeitas de enriquecimento ilícito. As conversas com o PMDB - o maior partido do Senado, que, pela tradição, tem direito a indicar o presidente da Casa - devem ser reforçadas na próxima semana, já que Lula no momento está num giro por cinco países da América Latina.

A intenção do governo é iniciar a articulação de forma discreta. A maior preocupação do Planalto diz respeito às votações de seu interesse, como a prorrogação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) e da Desvinculação das Receitas da União (DRU).

O presidente do Senado resiste a deixar o cargo. Muitos de seus amigos, porém, já o aconselharam a entregar o anel para não perder os dedos. Acreditam que, se desistir da presidência, Renan ainda pode conseguir preservar o mandato. Não parecem que serão ouvidos. A todos com quem conversa, Renan argumenta que, se sua situação é frágil no poder, fora dele ficará muito pior. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo





Fonte: AE

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