DEM quer apoio de outros partidos para nova representação contra Renan
O senador Demóstenes Torres (DEM-GO), disse que o argumento usado para a representação será a denúncia publicada na última edição da revista Veja de que Renan Calheiros teria usado “laranjas” para adquirir veículos de comunicação em Alagoas, além do fato de a transação não ter comunicada à Receita Federal e à Justiça Eleitoral.
De acordo com Agripino, a decisão, tomada em reunião da bancada, foi por “esmagadora maioria”.Sobre o apoio de outros partidos, ele disse que aguarda uma posição do PSDB. "Desejamos que [a posição] seja consoante com a nossa para fazer uma representação única e encaminhar à Secretaria-Geral da Mesa, para que a matéria seja apreciada pela Mesa e chegue ao Conselho de Ética.”
O DEM pretende ainda buscar entendimento com outros partidos para obstruir as votações em plenário. “Vamos procurar o PSDB, o PDT, outros partidos de oposição, e mesmo alguns representantes do PMDB e do governo, que também pretendam fazer obstrução, para que possamos discutir os termos dessa obstrução e para que ela possa ser eficaz”,afirmou Torres.
Agripino ressaltou que a intenção do partido é não dar quórum às sessões até que Renan Calheiros se licencie da presidência do Senado. “Se o vice-presidente [Tião Viana, do PT do Acre], ou qualquer dos integrantes da mesa, presidir a sessão, não haverá qualquer dificuldade de se apreciar a pauta que esteja em votação”, afirmou.
Na reunião, foi decidido também que o partido indicará para presidir a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) o senador Marco Marciel (PE). A presidência da CCJ era ocupada pelo senador Antonio Carlos Magalhães (BA), falecido em 20 de julho.
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