AL reconhece trabalho de personalidades em MT

Em sessão solene requerida pelo primeiro-secretário da Assembléia Legislativa, deputado José Riva (PP), a Casa homenageou na noite desta segunda-feira (06), várias personalidades que contribuem para o desenvolvimento de Mato Grosso. Ao todo foram entregues 14 títulos de Cidadão Mato-grossense e 51 Moções de Congratulações para os grupos de dança do Congo e Chorado, do município de Vila Bela da Santíssima Trindade. As homenagens prosseguem no próximo dia 16 deste mês com homenagens para mais 16 pessoas.

“É uma forma da Assembléia Legislativa agradecer a todas essas pessoas pela construção e desenvolvimento do Estado”, lembrou Riva. Dentre os homenageados estão artistas, produtores culturais, empresários, profissionais liberais e representantes de vários segmentos que contribuíram com a evolução dos índices sociais mato-grossenses. Nomes importantes, como por exemplo, do professor Neistein, que também é diretor Executivo do Brasilian-American Cultural Institute (BACI), com sede em Washington (EUA). “Graças ao empenho do deputado Riva, conseguimos levar um pouco da cultura de Mato Grosso a Washington e, conseqüentemente, as glórias de Vila Bela e um pouco da literatura mato-grossense”, definiu Neistein.

Durante a homenagem, o parlamentar agradeceu a presença dos grupos dança do Congo e do Chorado, do município de Vila Bela da Santíssima Trindade, onde segundo Riva, levam a cultura mato-grossense para outros Estados e também para fora do país. “Essas danças têm um valor importante na divulgação de Mato Grosso para as demais regiões do país, pois resgatam a tradição”, enfatizou o deputado, que homenageou as 23 pessoas integrantes do Chorado e os 28 integrantes do Congo, com Moções de Congratulações.

Vale destacar que, a Dança do Congo ou Congada é de origem autenticamente africana. Em Mato Grosso, é uma manifestação que ocorre tradicionalmente em duas cidades: Vila Bela da Santíssima Trindade e Nossa Senhora do Livramento.

Em Vila Bela, primeira capital de Mato Grosso, a Dança do Congo representa a resistência dos negros que continuaram na região, após a transferência da capital para Cuiabá, em 1835. A Dança do Congo é a dramatização de uma luta simbólica travada entre dois reinados africanos. O economista Waldir Serafim, que falou em nome dos agraciados e, lembrou da sua trajetória que teve para chegar em Mato Grosso. “São dificuldades que foram vencidas passo-a-passo com objetivo de colaborar na construção desse Estado”, disse Valdir Serafim, um dos homenageados.

Na sessão desta segunda-feira foram homenageados José Neistein; Peter Buttner; Waldir Antonio Serafim da Silva; João Carlos Oliveira Santos; Aumeri Carlos Bampi; Adair Silva Leite; Joaquim Sucena Rasga; Dom Milton Antônio dos Santos; José Wenceslau de Souza Júnior; Denise Costa Santos; Vanderlei Mazine; Homero Florisbelo da Silva; Massud Soubhia e Dorit Kolling.

Após as homenagens, os grupos Congo e Chorado fizeram apresentações das danças tradicionais. Para a próxima solenidade, os agraciados serão a madre Marinella Castagno; Agostinho Sansão; Luiz Emídio Dantas; Hilário Mozer Neto; José Elpídio de Morais Cavalcante; Arnaldo Luiz Pereira; Marcos Luiz Rivarola da Silva (Marcos Viola); Adílio Malacarne (Breno Reis); Daniel Lipe Alvarenga; Marcionei José Sandri; João Batista Destto; Sylvio Nóbrega Coutinho; Carlos Alberto Alves da Rocha; Zeno Nicolau Schneider; Sebastião Ribeiro Flor; Romão Ribeiro Flor e Cleomar José da Costa.