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Politica Brasil
Terça - 07 de Agosto de 2007 às 08:02
Por: Diego Soares

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A sessão extraordinária que decidiria o futuro político do atual vereador por Barra do Bugres, Orlando Cardoso Chaves, o Orlandinho, marcada para ontem, foi adiada para hoje às 14h.

De acordo com o presidente da Casa de Leis daquele município, vereador Moacir Júlio Dias, o motivo do adiamento da sessão é pelo fato de que a ata da sessão anterior, domingo, também extraordinária, não estava pronta, impossibilitando o seguimento do processo de cassação do vereador Orlando.

Orlando Cardoso Chaves, eleito em 2004 com 386 votos pelo Partido Progressista (PP), e atualmente sem legenda, foi presidente da Câmara no pleito de 2006. A partir daí o que pode se considerar o verdadeiro inferno astral do parlamentar começou. Orlandinho alega que por ser da base aliada do prefeito Aniceto Miranda (PT) é que vem sofrendo com o que considera ser ´politicagem´. “Quando eu fui eleito presidente do Legislativo, já tive muita dificuldade de assumir já que o grupo de oposição se juntou para evitar que eu assumisse. Isso é politicagem. Estão querendo me cassar por isso”, disse Orlandinho.

O vereador é acusado de super faturamento do orçamento da Câmara e de não ter realizado licitação para aquisição de cartões telefônicos, o que teria gerado um gasto considerado pela oposição, abusivo. “O vereador foi denunciado por um cidadão desse município de que teria cometido gastos abusivos enquanto presidente da Câmara. Toda compra acima de R$ 8 mil, de acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal, tem de passar por licitação, e a aquisição desses cartões telefônicos não passou pelo processo de licitação e ultrapassou o valor de R$ 8 mil. Por isso é que os vereadores decidiram entrar com o processo sobre ele e eu como relator, cumprindo minha função, já entreguei o relatório a mesa”, explicou o relator do processo Aguiar Antônio da Silva Pereira.

A advogada de Orlandinho, Redjane Zandonnadi, afirma que o vereador não cometeu nenhum tipo de crime enquanto presidente da Câmara em 2006. “O denunciante não trouxe nenhuma prova documental de que meu cliente tenha cometido algo ilícito. Vamos provar que o meu cliente nada deve a sociedade. Eles alegam que há desvio de recursos, mas não conseguem provar absolutamente nada”, alegou a advogada de defesa do vereador.

A sessão extraordinária que decidirá sobre a cassação ou não do mandato de Orlandinho, se não for novamente adiada, acontece hoje.





Fonte: Diário da Serra

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