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Politica Brasil
Segunda - 06 de Agosto de 2007 às 18:41

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Casos de emergências, onde se deve prestar socorro no local do acidente e tratamento intensivo em hospitais, são fatores que contribuem para diminuir o índice de mortalidade por falta de aparelhos adequados no atendimento emergencial. Em Feliz Natal (538 quilômetros ao norte da capital), por exemplo, houve notificações de pacientes que perderam a vida e outros sofreram graves seqüelas por falta de atendimento adequado, principalmente hospitalar móvel.

Mediante aos fatos, o deputado Juarez Costa (PMDB), solicitou da Secretaria de Estado de Saúde (SES), Unidade de Terapia Intensiva Móvel (UTI Móvel) para Comodoro (677 quilômetros ao norte da capital). Comodoro e cidades adjacentes somam 100 mil habitantes, sendo Cáceres o local mais próximo para atender as vítimas.

Campo Verde (139 quilômetros ao sudeste da capital), também está na lista dos pedidos de UTI. Aproximadamente 26 mil habitantes dependem do serviço do Sistema Municipal de Saúde. Já em Campo Novo dos Parecis (397 quilômetros ao norte da capital), o parlamentar pediu a implantação de uma UTI no Centro Hospitalar Parecis Euclides Horst.

A unidade, ainda não possui uma UTI, neste caso os pacientes são encaminhados para Tangará da Serra ou, em caso de indisponibilidade os mesmos são transferidos para a capital. “Um quadro pior na vida do paciente pode ser evitado se a vítima tiver recursos mais próximos, o caso de Campo Novo do Parecis ainda é pior. O tempo que se gasta para a deslocação, pode ser tarde de mais”, ressaltou Juarez.

PRECAUSÕES

Segundo informações, 60% dos óbitos por infarto acontecem na primeira hora depois de iniciados os sintomas, sem receber assistência especializada. O mesmo acontece com muitas outras patologias. As crises súbitas apresentam todas uma necessidade comum: atendimento imediato no local.

A resposta chegou através das UTIs Móveis, capazes de prestar, em poucos minutos, no mesmo local, o tratamento mais avançado, salvando inúmeras vidas e melhorando a sobrevida dos que foram prontamente socorridos.

Este atendimento tem permitido, por exemplo, reverter até 35% das paradas cardiorrespiratórias no local e diminuir em cinco vezes a sua freqüência no trajeto até o hospital.

A mortalidade por infarto se reduz em oito vezes. Por tudo isto, há mais de 22 anos, que esta especialização converteu-se em um atendimento básico em todos os sistemas de saúde avançados.

Existem também quadros agudos de início súbito que não representam risco de vida iminente, mas que requerem rápido atendimento, dificultados por características clínicas que desaconselham o deslocamento em busca de socorro. Estes casos são atendidos, em breve, pelo serviço de urgência.





Fonte: Assessoria

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