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Politica Brasil
Segunda - 06 de Agosto de 2007 às 10:35
Por: Rosa Costa

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Alvo até agora de representações do PSOL, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), será denunciado também pelo segundo maior partido da Casa. Os dirigentes do DEM vão pedir nesta semana ao Conselho de Ética que investigue a suspeita de que o peemedebista é dono oculto de duas emissoras de rádio de Alagoas que valem cerca de R$ 2,5 milhões.

Segundo a revista Veja, até dois anos atrás o presidente do Senado também era dono de um jornal, avaliado em R$ 3 milhões. As empresas estariam em nome de laranjas. O líder do DEM, senador José Agripino (RN), afirmou que vai reunir a bancada amanhã para formalizar o pedido de investigação contra Renan. "Pedi ao setor jurídico do partido a elaboração de uma representação. Acertei isso com o presidente do partido, deputado Rodrigo Maia (RJ), e agora quero ouvir a bancada para que a atitude seja do partido", diz.

Para o líder, a sucessão de fatos envolvendo o presidente do Senado deixa o País indignado. "É nosso dever fazer aquilo que a rua reclama, investigar as denúncias até o fim e não deixar nenhuma questão sem resposta". Na avaliação do senador Demóstenes Torres (DEM-GO), a denúncia de agora é a mais documentada. Ele lembrou que, na primeira acusação a que teve que responder - de que teria contas pessoais pagas pela empreiteira Mendes Júnior -, o próprio Renan se encarregou de complicá-la, ao se defender apresentando documentação suspeita de ser fria. "Mas este caso já vem pronto" afirma, referindo-se ao último episódio.

"Como é que a empresa de rádio foi parar nas mãos do filho de Renan?", questionou, em referência à informação de que um dos laranjas do peemedebista, o funcionário do Senado Carlos Santa Ritta, transferiu a participação para Renan Calheiros Filho, o Renanzinho, prefeito da cidade de Murici (AL).





Fonte: AE

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