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Politica Brasil
Segunda - 06 de Agosto de 2007 às 08:06

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O grupo da senadora Serys Marly e de Jairo Rocha venceu mais uma queda-de-braço contra a Unidade na Luta (ex-Campo Majoritário), que congrega os deputados Carlos Abicalil, Alexandre Cesar e Ságuas Moraes. Dos oito delegados eleitos neste domingo para o 3º Congresso Nacional do PT, cinco são da corrente de Serys e Jairo, presidentes, respectivamente, dos diretórios estadual e municipal de Cuiabá. A hegemonia pode se consolidar ainda mais se a votação em separado, motivada pelo processo de impugnação da etapa municipal da Capital, vier a ser validada. Nesse caso, o grupo de Serys-Jairo ganharia mais dois delegados. O Congresso Nacional ocorrerá nos dias 31 de agosto, 1º e 2 de setembro, em São Paulo. Agora, uma vez definidas as vagas, os grupos terão três dias para apresentar oficialmente os nomes dos delegados.

O grupo derrotado tinha o respaldo nacional do ex-ministro José Dirceu, aquele que teve o mandato cassado após envolvimento no escândalo do mensalão. "Essa foi uma vitória daqueles que não querem mais que o PT cometa os erros do passado, como os escândalos que comprometeram a imagem e as finanças do partido", diz Jairo Rocha. "Elegemos cinco dos oito delegados de MT no Congresso Nacional, mesmo com as artimanhas armadas contra o encontro do PT de Cuiabá". Para Jairo, a vitória deve-se a união das correntes Articulação de Esquerda, Democracia Socialista, Utopia e Vida e do Coletivo da Região Sul. "Foi a vitória do PT de luta, democrático e socialista e foi a derrota da direita do PT, dos moderados".

Estatuto

Depois de um ano discutindo a possibilidade de encurtar o mandato de sua atual direção, o PT deverá de fato alterar o seu estatuto e agendar novas eleições internas ainda este ano. As discussões ocorridas nos últimos meses demonstram que as principais correntes da sigla tendem a endossar a proposta. A nova eleição pode ocorrer no final de novembro ou no início de dezembro. Essa será uma das polêmicas que dominará o 3º Congresso do PT, única instância com poder para alterar a data da eleição, já que a mudança exigirá também uma modificação das normas estatutárias da legenda. Pela regra atual, a nova eleição só deve ocorrer em 2008, quando termina o mandato de três anos obtido pela direção partidária, há dois anos.





Fonte: RD News

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