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Cultura
Domingo - 05 de Agosto de 2007 às 16:17

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Um grupo de arqueólogos descobriu as possíveis ruínas de uma pirâmide asteca, que foi arrasada por conquistadores espanhóis vingativos, numa região que hoje é um dos bairros mais perigosos da Cidade do México.

Trabalhadores da construção civil acabaram desenterrando muros antigos no bairro de Iztapalapa, e arqueólogos do governo mexicano afirmam que eles podem fazer parte da principal pirâmide da cidade asteca, destruída pelo espanhol Hernán Cortés no século 16. Iztapalapa, conhecida hoje pelos crimes violentos e pelo tráfico de drogas, virou um subúrbio pobre que encobriu as ruínas. "Já sabíamos da localização geral da pirâmide, mas não tínhamos como explorá-la porque é uma área urbana muito grande", disse Jesús Sánchez, arqueólogo que dirige as escavações.

O governador de Iztapalapa, Cuitlahuac, quase aniquilou Cortés e suas tropas espanholas em 1520, no evento que ficou conhecido como a Noite Triste. Depois de sua vitória final mais tarde, Cortés destruiu a cidade. Sánchez espera ter encontrado a pirâmide principal bem debaixo da praça central do bairro. Ele e sua equipe vão fazer sondagens durante mais de um ano, até decidir se uma escavação em larga escala é a melhor opção.

A Cidade do México, a exemplo de outras capitais históricas, como Roma, está repleta de ruínas ainda desconhecidas. Em outubro passado, na praça de Zocalo, no centro da cidade, arqueólogos desenterraram um alta asteca do século 15 e um ídolo de pedra de 12 toneladas a poucos metros de distância da área de trânsito mais intenso da metrópole.

Os astecas, um povo belicoso e profundamente religioso que construiu prédios monumentais, governaram um império que ia do golfo do México ao oceano Pacífico e englobava boa parte do México central de hoje.




Fonte: Reuters

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