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Internacional
Domingo - 05 de Agosto de 2007 às 07:52

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ABU DHABI - Kuwait e Catar comprarão armas dos Estados Unidos por US$ 3 bilhões cada um, do total do material bélico avaliado em cerca de US$ 20 bilhões que Washington venderá à Arábia Saudita e seus parceiros do Conselho de Cooperação do Golfo (CCG) Pérsico.

Segundo informa neste domingo, 5, o jornal kuwaitiano "Al-Wasat", a venda deste material, assim como uma possível retirada parcial das tropas dos EUA do Iraque, centrou as conversas que o secretário de Defesa americano, Robert Gates, teve na semana passada no Kuwait.

Gates pediu aos dirigentes do emirado árabe - onde os EUA têm uma importante base militar - que "estejam preparados para uma possível retirada que começaria em agosto de 2008", assegura o jornal, que cita fontes que tiveram acesso às conversas.

Estas fontes indicaram que as autoridades kuwaitianas "mostraram que entendem a situação das tropas dos EUA no Iraque e aceitaram o aumento das tropas no Kuwait para responder a qualquer emergência".

Além disso, afirmaram que os kuwaitianos pediram armas sofisticadas para a defesa antiaérea e a artilharia, e que os militares do emirado recebam um programa de treino para seu uso.

A Arábia Saudita, o maior e mais influente país do CCG, encabeça a lista dos membros desta aliança árabe que obterão armas americanas, já que comprará material bélico avaliado entre US$ 7 bilhões e US$ 8 bilhões, seguido pelos Emirados Árabes Unidos (EAU).

No entanto, as fontes não especificam o valor do material militar que destinado a EAU, Omã e Barein, todos aliados de Washington.

Além da venda de armas ao CCG, os EUA afirmaram que oferecerão ajuda de US$ 13 bilhões e US$ 30 bilhões a Egito e Israel, respectivamente, nos próximos dez anos.

O objetivo de Washington, segundo um comunicado do Departamento de Estado, é ajudar os Estados "moderados" na região a manter a segurança e a estabilidade da zona e "apoiar uma estratégia para resistir às influências de Al Qaeda, Hisbolá, Síria e Irã".





Fonte: EFE

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