Prefeito desmata ilegalmente para criar bois
Genes pretendia criar gado. Conforme a Procuradoria Geral de Justiça, ele destruiu e utilizou áreas de preservação permanente e de floresta nativa sem autorização do Ibama. Ao tentar se explicar acabou denunciando mais desmatamentos. Disse que na localidade já é costume os pecuaristas darem início à pecuária antes mesmo que saísse o protocolo dos projetos para obter o Licenciamento Ambiental Único (LAU). Ele alegou não ter agido com má-fé confessando a irregularidade.
Para o relator da ação, o desembargador Rui Ramos Ribeiro, o crime ambiental está explícito, pois foram degradados 7,8183 hectares de preservação permanente e 511,2647 hectares de área de reserva legal. “As conseqüências são sérias, a legislação é branda e não corresponde aos ditames constitucionais que estabelecem que o meio ambiente é patrimônio comum do povo e essencial à qualidade de vida”, ressaltou o desembargador. Quando se trata de área de preservação permanente e reserva legal é proibida a construção de estradas e não se permite a passagem de gado.
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