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Politica Brasil
Quinta - 02 de Agosto de 2007 às 16:04

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É possível ter um produto inserido no mercado, hoje, em condições de competição com outras produções sendo fruto de uma relação trabalhista justa e igualitária, que divide e distribui a riqueza gerada na comunidade produtora? A resposta é sim. Esta é a definição de Economia Solidária.

Em audiência realizada ontem (01) com o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Luppi, o deputado federal Valtenir Pereira (PSB/MT) acompanhou representantes matogrossenses do setor que reivindicaram a reavaliação do Plano Nacional de Qualificação do Trabalhador (PNQ) além de discutirem novas políticas para fixação da Economia Solidária no Estado.

O programa implantado pelo Governo Federal em 2003 vem modificando a realidade de 1,25 milhão de trabalhadores de todo país que representam os mais de 15 mil empreendimentos existentes ligados à produção de bens, prestação de serviços ou consumo e crédito, de acordo com levantamento feito pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Em Mato Grosso, o número de empreendimentos mapeados chega a 800.

“Diferentemente de microempresas, o modelo da Economia Solidária é sempre baseado na comunidade, em um grupo, em algo coletivo. A gestão dá-se em cima de três segmentos: os empreendimentos solidários; as agências de fomento e assessoria, composta por incubadoras e entidades organizadas da sociedade civil e os gestores públicos”, explicou o representante do Fórum Matogrossense de Economia Solidária, Clóvis Vaillant, que esteve presente na reunião.

O Cinturão Verde, instalado dentro da comunidade do bairro Pedra 90 em Cuiabá é um exemplo de experiência de sucesso em Mato Grosso. A Coorimbatá - Cooperativa de pescadores da comunidade de Pai André e Bonsucesso – também é símbolo dessa nova modalidade de relação trabalhista.

“Precisamos fomentar essas atividades que representam mais que inclusão social, representam um modo alternativo de produção com geração de renda igual para todos; é o trabalhador agindo como ator social, como sujeito histórico, co-partícipe da do sistema econômico em que vivem”, afirmou o deputado Valtenir Pereira.

Já o ministro Carlos Luppi, reforçou a necessidade de ampliar a atuação do programa e comprometeu-se a buscar alternativas para a qualificação do trabalhador.

Produção sem exploração

O objetivo do Programa é fomentar as experiências populares de trabalho e renda de acordo com a conjuntura local e a partir de um plano de ação. O conceito de Economia Solidária é diferente do trabalho realizado por Organizações Não-governamentais e demais entidades que compõe o Terceiro Setor, uma vez que estas atuam no mesmo segmento de obrigações sociais. A proposta da Economia Solidária e emancipar o trabalhador.





Fonte: Assessoria de Imprensa

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