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Notas da cerimônia de lançamento do PAC
Bom humor e firmeza nas posições do governo federal, com ênfase no tratamento igualitário, sem levar em conta a cor partidária, marcaram as manifestações nas falas durante o lançamento do PAC, em Cuiabá, nesta terça-feira (31.07).
PESCARIA NO PANTANAL
Bem humorado, no final de seu discurso, Lula disse que irá aceitar o convite do governador Blairo Maggi para vir pescar em Mato Grosso. “Vou tirar minha carteira no Ibama, para não ser um pescador clandestino”, disse o presidente. Ele reiterou que virá ainda várias vezes ao Estado, onde também irá fazer lançamento de obras no setor elétrico e rodoviário (estradas).
MAIS DINHEIRO PARA CUIABÁ
Eu seu discurso, o prefeito de Cuiabá, Wilson Santos, solicitou ao presidente Lula mais R$ 53 milhões para Cuiabá. Só que ele não estava sabendo que o governador Blairo Maggi e o presidente haviam acertado a liberação durante o trajeto do aeroporto ao local da cerimônia. “Dormimos e acordamos e os recursos não estavam garantidos. Mas o presidente falou com o Guido Mantega [ministro da Fazenda] e disse `te vira´, para não deixar o Pantanal sem os recursos”, disse Maggi, se referindo ao dinheiro que será usado para tratar o esgoto impedindo a poluição do Rio Cuiabá.
LULA ESPERA APROVAÇÃO DE PAGOT
Com viagem marcada para o México no próximo domingo, Lula disse que a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) e Márcio Fortes (Cidades) vão ficar trabalhando no PAC Transportes, que envolve investimentos nos portos, aeroportos, estradas e ferrovias. Citando “o monte de dinheiro que existe para essa área”, o presidente lamentou que Luiz Antônio Pagot, indicado pelo governador para a direção-geral do Dnit, ainda não tenha assumido. “É uma pena Pagot [que estava presente à cerimônia] que você não possa estar lá [Dnit], ainda. Vamos ver se o Senado volta a trabalhar amanhã e aí possa apreciar seu nome e você assumir o Dnit”.
CABO ELEITORAL DA TEREZINHA
Durante os discursos, nos momentos em que uma autoridade era elogiada, um popular conhecido como “Picolezeiro” se manifestava pedindo aplausos para dona Terezinha (Terezinha Maggi, esposa do governador e secretária do Trabalho, Emprego, Cidadania e Assistência Social) dizendo que ela “faz muito pelo social”. Lula, ao finalizar seu discurso, fez a seguinte observação: “Quero agradecer ali o entusiasmo do cabo eleitoral da nossa querida Terezinha, porque com dois destes não há vaia que atrapalhe um ato publico”.
SEGURANÇA
Cerca de 100 homens da Polícia Militar e da Casa Militar do Governo do Estado, juntamente com soldados do Exército e agentes da Polícia Federal trabalharam no esquema de segurança montado para a visita do presidente Lula a Cuiabá. “Tudo transcorreu de forma tranqüila”, disse o coronel PM Orestes Oliveira, secretário-chefe da Casa Militar, destacando a perfeita sintonia entre todas as partes envolvidas.
AGILIDADE
Agilidade. Esse foi o termo usado pelo presidente para definir o que espera dos prefeitos mato-grossenses (Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis e Sinop) contemplados pelo PAC. “Agilidade é situação Sine Qua Non [expressão latina: sem o qual, não] para a gente ir dobrando cada vez mais os investimentos em saneamento básico, tratamento de água e coleta de esgoto”. Segundo ele, na medida em que o dinheiro liberado for usado para materializar os projetos, os prefeitos estarão se habilitando para receber mais recursos.
RECONHECIMENTO
No final de seu discurso, Wilson Santos fez um reconhecimento público ao presidente; “O senhor foi o presidente que mais trouxe recursos para Cuiabá, em seus 300 anos de história”, disse o prefeito, que presenteou o presidente com uma viola-de-cocho, instrumento que simboliza a cultura mato-grossense.
TRATAMENTO IGUALITÁRIO
Ao falar sobre a liberação de recursos, para cidades que tem prefeitos e governadores da oposição (como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte), Lula ressaltou: “Quem chega à presidência da República não pode ser mesquinho de achar que tem amigo ou inimigo quando é presidente. É como se fosse uma mãe que tem dez filhos e um pode ser o xodó, mas tem que cuidar dos dez em igualdade de condições”.
SEM DISCRIMINAÇÃO 1
“Tenho um compromisso. Tenho data definida para deixar o mandato. Tenho confiança do que devo fazer. Vamos fazer sem nenhuma preocupação. Tenho relação com tudo mundo, nunca discriminei ninguém. Todo mundo sabe a relação que eu tenho com o PSDB na maioria dos Estados. Sou amigo de muita gente do PFL, de muita gente de outros partidos. Não consigo misturar minha relação pessoal com a partidária. Minha amizade pessoal é uma coisa, minha questão partidária é outra, Mas tem gente que não pensa assim”. Presidente Lula, durante discurso no Centro de Eventos do Pantanal.
SEM DISCRIMINAÇÃO 2
“Nós, do Governo Federal, nunca perguntamos a qual partido pertence o prefeito de uma cidade que vai receber os benefícios. Não queremos saber que time de futebol ele torce – obviamente, se fosse para o Corinthians seria bom – e não queremos saber a religião do prefeito. O que queremos saber é se existe um problema de saneamento. Queremos olhar pra cara do povo e não pra filiação partidária de quem quer que seja”. Presidente Lula, durante discurso, aproveitando para reafirmar sua simpatia pelo Coringão.
Fonte:
Redação/Secom-MT
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