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Politica Brasil
Terça - 31 de Julho de 2007 às 15:49

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O prefeito de Cuiabá, Wilson Santos, e o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, assinaram na manhã desta terça-feira (31), acompanhados do governador de Mato Grosso, Blairo Maggi, bancada federal de Mato Grosso (senadores e deputados federais) deputados, vereadores e autoridades, o protocolo para alocação de recursos da ordem de R$ 167,6 milhões, do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal, para obras de saneamento e urbanismo em áreas de risco da Capital. Estiveram presentes os ministros Dilma Roussef (Casa Civil) e Márcio Fortes (Cidades) e o secretário-executivo do Ministério das Cidades, Rodrigo Figueiredo.

O presidente Lula veio a Cuiabá para Lula anunciar o repasse total de R$ 521,5 milhões (incluindo os valores de contrapartida do Estado e municípios), que serão destinados a áreas infra-estruturais, saneamento básico (tratamento de água e esgoto) e urbanização, nas quatro maiores cidades mato-grossenses – Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis e Sinop.

Cuiabá, segundo estudos mostrados pelo prefeito Wilson Santos ao presidente, necessitaria hoje de R$ 421 milhões para resolver problemas de saneamento na cidade, mas os recursos anunciados de R$ 133,0 milhões – incluindo os R$ 34,6 milhões para infra-estrutura urbana – são “de importância fundamental”. “O sr. está de parabéns, pois nenhum governante tem apreço por investir em saneamento, já que as obras ficam subterrâneas e não aparecem. Nos mais de 500 anos de história, poucos foram os gestores que tiveram esse compromisso”, disse Wilson Santos em seu discurso.

O prefeito cuiabano salientou que a sua meta é atingir 65% de esgoto na Capital e que está investindo fim no setor. “Temos a convicção de que sanear é saúde. De cada 1 real que aplicamos em saneamento, economizamos 6 reais com tratamento de doenças infecciosas”, declarou o prefeito. Hoje Cuiabá desenvolve um amplo programa de saneamento e de ampliação de distribuição e distribuição de água, projetos que incluem construções de ETAs, ETEs, aquisição e troca de equipamentos.

Com os recursos do PAC as dificuldades diminuem significativamente. Dos R$ 421 estimados para o projeto de ‘universalização’ da água, a prefeitura encaminhou projetos a Brasília orçados em R$ 288 milhões, mas os recursos de R$ 133 agora anunciados pelo presidente, são ideais para manter investimentos no setor em alta escala.

O prefeito além de dar relevância ao fato de Lula se o primeiro presidente a se lançar ao desafio de ampliar os investimentos em saneamento básico no País, que hoje está cravado em apenas 19%, fez referência ao governo do Estado e aos deputados federais e senadores, sempre a postos para dar suporte às reivindicações de Cuiabá e do Estado.

TODOS GANHAMOS – Ao usar da palavra, o prefeito voltou a agradecer ao presidente pelo destacado espírito público. “O sr. mostra que a fase do ganhadores e perdedores nas eleições e na política é concepção ultrapassada. Hoje o sr. demonstra com essa atenção a Cuiabá e a Mão Grosso que não há perdedores e ganhadores. Na verdade, sr presidente, todos ganham, porque os interesses de Cuiabá, aqui neste instante muito bem demonstrado, está acima de diferenças partidárias.

Wilson Santos também observou que nos quase 300 anos, Cuiabá não se recorda de ter tido um presidente da República com tamanha atenção e carinho. “O sr., certamente foi, de todos os presidentes, o que mais recursos trouxe para a nossa Capital”, afirmou o prefeito cuiabano.

Ao agradecer o presidente e os parlamentares presentes, Wilson Santos sublinhou que todos têm sua importância. “É por isso que faço questão e recomendo aos meus auxiliares que dêem crédito a quem faz por Cuiabá. Em obras onde há participação do governo federal (e Estadual), essa participação não é esquecida nas placas de identificação de investimentos”, disse.

DEVER DE CASA – Em seu pronunciamento, o prefeito da Capital também lembrou que a “prefeitura de Cuiabá, no que tange o saneamento e a ampliação da rede de distribuição e tratamento de água, está fazendo a lição de casa”. Ao assumir o mandato, a Sanecap vivia em situação falimentar, com dívidas, só para fornecedores, da ordem de R$ 8 milhões e problemas estruturais graves. Hoje a empresa é um modelo de gestão, tem as finanças equilibradas, recursos em caixa, pagamento da folha salarial em dia e política funcional definida.

O prefeito ainda alertou que Cuiabá é a maior fonte de poluição da bacia pantaneira e investir em saneamento é questão também de sobrevivência. O prefeito entregou ao presidente uma Viola de Cocho, instrumento musical típico de Mato Grosso e finalizou afirmando que o presidente estava quebrando um “tabu” porque “em toda a história brasileira muito poucos foram os que tiveram essa preocupação em buscar soluções efetivas e definitivas para o saneamento básico”.





Fonte: 24 Horas News

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