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Cultura
Terça - 31 de Julho de 2007 às 08:51
Por: Fabiana Cardoso

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Um dos nomes mais importantes do rock brasileiro, a banda Raimundos tem demonstrado que continua surpreendendo em cada apresentação. Seja pela versatilidade de Digão como front-man e dos integrantes que acumulam experiência, ou mesmo pela força dos hits que a banda criou em quase 20 anos de história.

Ao vivo, o que se vê é uma imensa troca de energia. Banda e público cumprem a risca os seus papéis: em cima do palco, a energia mesclada com as letras rápidas, repletas de sátiras e ironias. Em frente ao palco, o público que participa imensamente do show e entoam todos os grandes sucessos da banda.

O diferencial do Raimundos é que a banda não se resume à imagem do vocalista como muitos pensam. E a prova disso está em que já assistiu a um show da banda. Digão, sempre foi uma figura emblemática na banda e que assumiu ainda mais carisma e identidade quando ocupou também o cargo de vocalista.

A atual formação mostra claramente a evolução musical de cada integrante. Marquim, guitarrista da banda, trouxe novos elementos ao processo criativo e execução das músicas ao vivo.

Canisso de volta é uma das novidades. Após cinco anos afastado da banda e tocando outros projetos em Brasília, um dia desses recebeu o convite do Digão. Para ele, o convite foi recebido da melhor maneira possível, e hoje é um desafio que encara com muita alegria: resgatar não só boa parte da historia do Raimundos como também a sonoridade original da banda.

A fidelidade com as músicas e os arranjos também somam para que, dos fãs atuais aos mais antigos, a banda esteja ali, com a mesma identidade, energia e irreverência que elevou o Raimundos, ao status de uma das maiores e mais ousadas bandas do Brasil.

Outra boa nova é a entrada de Caio Cunha, baterista da cena underground de Brasília com as bandas Sapatos Bicolores, Deceivers e com o projeto Dr. Madeira ao lado de Digão. Sangue novo na área, mas competência para carregar nas baquetas o desafio. E de cara já conquistou os fãs veteranos. Missão difícil e muitas vezes impossível em uma banda com tantos anos de estrada.

Sobre a nova formação, Marquim comenta. “Nesses últimos, meses trabalhamos duro para consolidar a nova formação, com muitos ensaios. O Caio passou por uma verdadeira ‘lavagem cerebral’ para aprender todas as minúcias das músicas, respeitando a herança raimundística tão importante”.

Para o futuro, a banda não tem pressa. O momento agora é de consolidar a nova formação com muitos shows pelo Brasil e levar ao público o patrimônio de hits que a banda conquistou nos quase 20 anos de carreira. Depois o Raimundos colocará em prática uma surpresa aos fãs, mas eles não dão dicas a respeito, apenas deixam no ar que duas décadas de tantas histórias não podem passar em branco.





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