Bezerra ameaça leva o PMDB para 'oposição' ao governo Maggi
Bezerra foi o primeiro a sair da reunião da bancada com os prefeitos de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB), de Várzea Grande, Murilo Domingos (PR) e de Rondonópolis Adilton Sachetti (PR) para discutir um socorro da bancada para fechar um empréstimos de R$ 124 milhões para a capital do Estado, emperrado pela falta de capacidade de endividamento de Cuiabá e do próprio Estado de Mato Grosso.
O presidente do PMDB disse por diversas vezes que o PMDB vai continuar na base de sustentação do governador Blairo Maggi com os quatro deputados estaduais que elegeu e mais o seu mandato na Câmara Federal, mas que este apoio não se repetirá nas eleições municipais do próximo ano. "Teremos candidato em Cuiabá (Walter Rabello) em Rondonópolis (José Carlos do Pátio), em Sinop (Juarez Costa) e na grande maioria dos municípios de Mato Grosso", frisou Bezerra, que sabe que passa pela disputa municipal a sucessão de 2010 para o Governo do Estado.
Bezerra fez questão de deixar claro que havia um acordo para a filiação do secretário Baiano Filho ao PMDB, definido em fevereiro deste ano, mas que não foi cumprido. "Ele (Baiano) que preferiu ir para o PR depois de ter conversado e acertado conosco. O PMDB aposta na candidatura de Juarez Costa dentre outros nomes fortes da sigla", cutucou Bezerra acertando o âmago de Blairo Maggi (PR) que trabalha duro nos bastidores pela reeleição de Adilton Sachetti em Rondonópolis, que administra seu reduto eleitoral e pela candidatura de Baiano Filho que sem o apoio de Juarez Costa é considerada natimorta.
A disputa de espaço entre o PMDB e o PR se tornou mais aguçada nos últimos meses, já que o partido tentou sem sucesso fazer parte do primeiro escalão do Governo do Estado. Por sua vez, Maggi que chegou a oferecer mais de 3 secretarias para a agremiação, não confirmou nenhuma delas e deixou os peemedebistas a "ver navios".
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