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Politica Brasil
Domingo - 29 de Julho de 2007 às 22:55

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O governador Blairo Maggi disse neste domingo à tarde, em entrevista ao RDNews, que as pessoas têm a liberdade de se manifestar da maneira que achar conveniente, mas pediu que, no caso da recepção ao presidente Lula, ocorressem aplausos ao invés de vaias. Lula visita Cuiabá nesta terça pela manhã. Numa rápida solenidade no Centro de Eventos do Pantanal, o presidente da República vai anunciar recursos do PAC para os três maiores municípios mato-grossenses e, depois, viaja para Campo Grande (MS).

"As pessoas podem se manifestar do jeito e da maneira que quiserem, mas nós de Mato Grosso temos é que agradecer o presidente Lula, que vem trazer recursos e investimentos", destacou o governador. Maggi observa que Cuiabá luta há muitos anos para receber verbas na área de saneamento e agora vê essa oportunidade chegar com o Lula. Dessa forma, entende que deva haver espécie de um agradecimento público a esse fato e não manifestações contrárias.

Perguntado sobre como avalia o fato de alguns militantes do PSDB estarem determinados a vaiar o presidente, reproduzindo em Cuiabá o constrangimento imposto a Lula na abertura dos Jogos Pan-Americanos, no Rio, Blairo Maggi ponderou: "Cuiabá é administrada por um prefeito que é do PSDB. Se ocorrer esse movimento partidário, estará havendo desrespeito para com o próprio prefeito deles", diz o governador, numa referência a Wilson Santos. "Vai ficar ruim para o Wilson Santos", completou.

Maggi afirma que, nas negociações por recursos para Cuiabá não houve discriminação, nem pelo presidente Lula e muito menos pelo governo do Estado. "O presidente deixou claro que não vai discriminar ninguém". Quanto aos valores do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para a Capital, Várzea Grande e Rondonópolis, o governador disse que devem ficar entre R$ 450 milhões e R$ 500 milhões. Os números serão fechados nesta segunda (30).

Articulações

Blairo Maggi explica que a chamada etapa política necessária para assinatura dos contratos já foi feita, inclusive com encaminhamento dos projetos para os ministérios. "As negociações políticas já foram realizadas e acho que este ano já vamos ter obras de saneamento e de água (esgotamento) no Estado, com verbas do PAC".

O governo estadual vai buscar financiamento junto à União para ajudar a capital mato-grossense. O acerto político, diz o governador, está resolvido. Agora, na parte técnica, falta a Secretaria Nacional do Tesouro dar uma posição sobre quanto o Estado poderá captar de recursos. A resposta sai nesta segunda. Maggi observa que conversou com o secretário do Tesouro Nacional na última sexta e fez alguns questionamentos sobre a regra que será estabelecida para o financiamento. Ele não aceita, por exemplo, que valor seja embutido na Receita Corrente Líquida, sob pena de, dependendo do valor do parcelamento, comprometer as finanças do Estado.





Fonte: RD News

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