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Politica Brasil
Domingo - 29 de Julho de 2007 às 17:16

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“Foi uma morte anunciada”. Assim descreveu Roberto Gomes sobre o acidente ocorrido no último dia 17 de julho, com o avião da TAM, e que vitimou o seu irmão Mário Gomes. “Todo mundo sabia que ia acontecer isso. Infelizmente, para mim, foi meu irmão”, disse ele, em entrevista aos jornalistas, após ter participado da manifestação de hoje (29), em que percorreu várias ruas de São Paulo para protestar contra as companhias aéreas e para cobrar soluções do governo.

“Ele era feliz, ele era alegre. Ele viveu intensamente e acabou morrendo intensamente”, descreve ele, sobre o irmão, morto no acidente. “Para mim é uma dor irreparável. A dor das famílias é irreparável. E tudo por quê? Pela ganância das companhias aéreas, pela incompetência das autoridades que não tomaram as decisões em detrimento à segurança e nós vamos pagar essa conta mais uma vez”.

A manifestação de hoje foi organizada por diversas entidades não-governamentais, que solicitaram que nenhuma bandeira de partido político estivesse presente na caminhada. Em vários momentos, houve críticas contra o governo federal. A manifestação começou por volta das 9 horas da manhã no Parque do Ibirapuera e terminou por volta das 12h30, em frente ao prédio da TAM Express, com orações, minutos de silêncio e lágrimas.

De acordo com Josmar Gomes, a manifestação de hoje foi importante para mostrar a indignação das pessoas. “Muitas pessoas estão começando a sentir realmente uma indignação ativa. Chega! Basta! Até quando?”, protestou. “Quantos meses vai levar para o próximo (acidente)?”.

Para Renata Papa, cunhada de Pedro Caltabiano, também uma das vítimas do acidente, as soluções para os problemas no setor aéreo e, principalmente, para o acidente, passam pela “justiça e punição para os governantes e todos os responsáveis por esse tipo de acidente”.





Fonte: ABr

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