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Politica Brasil
Domingo - 29 de Julho de 2007 às 16:25

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Ao menos 15 condições que podem atrapalhar ou impedir a concretização de metas e a descrição de 11 ameaças às perspectivas de desenvolvimento constam do Plano de Desenvolvimento para Mato Grosso “MT + 20”, lançado pela administração na última semana, que estima investimentos da ordem de R$ 356 bilhões para o cumprimento dos “macro-objetivos” e “metas globais” em 20 anos.

Elaborado durante um ano e meio, o planejamento aponta como principais estrangulamentos de Mato Grosso a degradação ambiental dos ecossistemas, dependência excessiva da economia em relação à demanda e ao mercado mundial de commodities, produção concentrada na agropecuária, limitada agregação de valor aos produtos, restrições no sistema de transporte e limitações no setor de energia elétrica, deficiência no nível de qualificação da mão-de-obra, baixos indicadores sociais e limitada oferta de serviços públicos.

O documento, que especifica o diagnóstico e os objetivos para cada região em 12 cadernos, cita ainda a possível dispersão da população, desarticulação do sistema urbano, questão fundiária mal resolvida, frágil estrutura de logística, deficiências no sistema de pesquisa tecnológica, ineficiência da gestão pública e baixa capacidade de investimento do Estado entre os demais pontos de estrangulamentos.

Já as ameaças foram elencadas considerando uma combinação desfavorável do pior cenário mundial com o nacional. Entre elas, aparecem a instabilidade dos preços internacionais de grãos e carnes, intensificação da concorrência de países do Mercosul no agronegócio, expansão do narcotráfico nas regiões de fronteira do Brasil e monopólio de tecnologias pelas multinacionais, especialmente no que se refere às sementes transgênicas.

Carteira – Cinqüenta e cinco iniciativas foram selecionadas entre 152 projetos e 275 sub-projetos que detalham e operacionalizam os eixos estratégicos e os programas do MT + 20.

A expectativa do governador Blairo Maggi (foto), do PR, é que as próximas administrações dêem continuidade ao planejamento. A tarefa de assegurar essa continuidade caberá ao Conselho de Acompanhamento e Avaliação, formado por 64 membros, conforme fora anunciado na segunda-feira passada.

Recursos – Os recursos do MT + 20 devem estar previstos no Plano Plurianual (PPA) e no Orçamento do Estado. Além disso, os fundos setoriais também estarão disponíveis para a execução do planejamento.





Fonte: Olhar Direto

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