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Deputados Riva e Bosaipo ensaiam novos projetos
Enquanto Bosaipo almeja cadeira de conselheiro no Tribunal de Contas do Estado (TCE), Riva pretende emplacar o projeto ao Senado, cuja candidatura foi ‘implodida’ em pleito anterior. Mais que a saída da AL, a consolidação dos novos projetos, caso conquistada, marcará o fim de uma “era” liderada pelos dois “caciques” no Poder Legislativo regional.
Assessores ligados a Humberto Bosaipo confirmam as articulações “avançadas” rumo ao TCE. Advogado por formação e com forte trânsito junto aos Poderes, fontes do legislativo apontam que o nome de Bosaipo arrebanha praticamente consenso na Casa. Em 15 anos de Legislativo, a vaga no TCE é vislumbrada sob a pecha da “aposentadoria confortável” ao final da extensa carreira política.
Bosaipo pretende referendar a indicação ante o entendimento de que a próxima cadeira no tribunal será preenchida sob o crivo da Assembléia. O político agora tem de aguardar a aposentadoria de um dos sete membros do Pleno do órgão auxiliar. O quadro atual é composto por quatro membros indicados pela Assembléia e mais três recomendados pelo Executivo, partilha que demonstra o peso do Legislativo na composição.
Em paralelo, a candidatura de Riva ao Senado já é discutida internamente no Partido Progressista. Contudo, sob a proteção da cautela, Riva ressalva que o caminhar do projeto está atrelado ao panorama das eleições municipais e acordos partidários. “Nunca escondi o sonho de ser senador, mas não se trata de uma obsessão. Temos que ter os pé no chão e muita cautela para conduzir o projeto”, analisa.
No caso de Riva, as pretensões à ascensão ao Senado são inclusive destacadas no site oficial do político. O político destaca na página eletrônica que, em 2001, com aval das lideranças do PSDB, então partido do parlamentar, “começou a trabalhar para fazer de um sonho realidade: se eleger Senador por Mato Grosso”. Conforme o texto, em menos de um ano a pré-candidatura era afiançada pelo apoio de 91 prefeitos, 19 deputados estaduais, mais de 800 vereadores e centenas de lideranças sociais e empresariais do Estado.
Contudo, apesar da viabilidade do projeto eleitoral, ele teria sido obrigado a recuar devido às pressões das direções nacional e estadual do PSDB para a formação de coligação com o PMDB na disputa nas urnas. “Foi uma decisão difícil, dolorida, principalmente pelo compromisso que assumi com a população do interior. Mas saio desta situação de cabeça erguida e mais fortalecido para representar meu Estado”, declarou Riva à época.
Independente da saída prenunciada da Assembléia, os rumores nos bastidores da Casa apontam para a permanência da forte articulação interna mesmo à distância. As orientações à condução dos trabalhos no Legislativo seriam feitas via bancadas e por alas de assessores ingressos no Parlamento. “O poder de ambos aqui dentro é muito grande e todos sabem disso. Eles continuariam ditando as regras mesmo fora daqui”, lança uma fonte.
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