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Politica Brasil
Domingo - 29 de Julho de 2007 às 13:06

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O presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Paulo Lessa, e o primeiro-secretário da Assembléia, deputado José Riva (PP), iniciaram uma negociação que pode resultar na cessão de uso dos 20 veículos Corollas. A proposta seria transferir os carros adquiridos em 2005 do Judiciário para o Legislativo. Há, porém, alguns impasses. Primeiro, o TJ deseja receber pela transação em dinheiro, o que diminuiria os prejuízos, já que os 20 Corollas e nove Astras estão parados na garagem há dois anos. Ocorre que a maioria dos magistrados prefere receber auxílio-transporte de 15% sobre o salário a utilizá-los. Segundo, seria o preço a ser negociado. Cada Corolla comprado na gestão do desembargador José Ferreira Leite custou R$ 62,5 mil. Hoje, mesmo estando parado, não passaria de R$ 45 mil. Alguns deputados consideram que com dois ou três anos de fabricação o veículo já estaria velho.

Tanto o Tribunal quanto a Assembléia já tinham avanço por outros rumos, o que pode dificultar o bater do martelo. Se não sair o acordo entre os dois Poderes, o TJ vai leiloar os veículos. Em janeiro de 2005, o TJ comprou 30 Corollas por R$ 1,84 milhão e nove Astras por R$ 531 mil, totalizando R$ 2,37 milhões. Só três desembargadores aceitaram os carros. Os outros 27 rejeitaram os Corollas, que ficaram sem uso na garagem. Agora, sete Corollas serão usados no setor administrativo e os outros 20 vão a leilão. A venda incluirá ainda 09 Astras rejeitados por juízes dos fóruns. O auxílio-transporte para esses magistrados varia de R$ 2.176 a R$ 2.985.

A Mesa Diretora da Assembléia fez licitação e programou para este mês de agosto a entrega dos 24 veículos Toyota Corolla aos deputados. O negócio, ao custo unitário de R$ 61,3 mil, já foi feito com a Toyota do Brasil. Foram gastos R$ 1,4 milhão. Assim, os parlamentares deixariam de ter à disposição nos gabinetes o Renault Clio, com exceção de quatro - Zé do Pátio (PMDB), Otaviano Pivetta (PDT), Percival Muniz (PPS) e Walter Rabello (PMDB) - preferem continuar com o Clio.





Fonte: RD News

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