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Politica Brasil
Domingo - 29 de Julho de 2007 às 10:23
Por: Téo Meneses

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O ex-deputado federal Lino Rossi (PP) será ouvido nesta segunda-feira pelo juiz federal Jeferson Schneider por causa da ação penal a que responde por suposta ligação com a máfia dos sanguessugas. A audiência terá início às 14h.

Lino terá que se explicar na sede da Justiça em Cuiabá porque Schneider acatou a denúncia do Ministério Público Federal (MPF), que acusou formalmente o ex-deputado por Mato Grosso de ser um dos elos entre os parlamentares dispostos a participar do recebimento de propina para apresentação de emendas para compra de ambulâncias com preço superfaturado e a família Vedoin, que patrocinaria o esquema.

Lino foi denunciado por corrupção ativa, corrupção passiva e formação de quadrilha. Também foi apontado pela família Vedoin, dona da Planam e chefe da máfia das ambulâncias, como uma das peças principais do esquema de pagamento de propina a deputados e senadores de diversos estados brasileiros.

Segundo os Vedoin, o ex-deputado Lino Rossi teria sido o responsável por apresentar os empresários a vários parlamentares. Também teria intermediado negociações com prefeitos. O pepista teria recebido mais de R$ 3 milhões da máfia, além da suposta comissão de 10% das emendas viabilizadas no Orçamento da União para compra de ambulâncias montadas pela Planam.

Lino nega as acusações. Chegou a dizer que seu único pecado era ser amigo de Darci Vedoin, pai de Luiz Antônio Trevisan Vedoin. Ambos são sócios-proprietários da Planam. A denúncia foi acatada neste mês e apreciada primeiramente porque o ex-deputado por Mato Grosso não possui mais foro por privilegiado, o que lhes retirou a garantia de ser processado somente em tribunais superiores.

Além de Lino Rossi, a Justiça Federal no Estado também acatou denúncia contra a esposa do senador Jonas Pinheiro (DEM), ex-deputada Celcita Pinheiro (também do DEM), atual secretária de Ação Social e Desenvolvimento Humano de Cuiabá. Ao todo, mais de 150 pessoas foram denuncias pelo Ministério Público Federal (MPF) desde o ano passado, quando estourou o escândalo que teria causado prejuízo de mais de R$ 110 milhões aos cofres públicos entre os anos de 2001 e 2005.





Fonte: Gazeta Digital

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