Senador Perillo teme falta de quórum e adia sabatina
A nomeação de Pagot se tornou uma incógnita. De um lado, o indicado do governador Blairo Maggi teve o nome referendado pelo presidente Lula e pelos ministérios da Casa Civil e dos Transportes. Também passou pelo crivo da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).
Já no Senado, esbarrou em obstáculos. Em meio a deúncias e dossiê, a oposição, de olho no cobiçado Dnit, começou a pressionar os governistas para recusar o nome de Pagot. Houve troca de relatoria. A atribuição de relatar o pedido de nomeação ficou com nada menos que o senador mato-grossense Jaime Campos (DEM), do qual Pagot é o primeiro suplente, o que deu mais argumentos para os opositores colocarem o relatório sob suspeição. Jaime não faz menção no relatório pró-Pagot que o ex-secretário do governo Maggi acumulou função de assessor no Senado e de diretor da empresa Hermasa entre 1995 e 2002, o que, em tese, seria ilegal. Essa acusação se tornou um dos complicadores no caminho de Pagot. Aliados do próprio indicado admitem que, se o executivo e batizado de trator for nomeado, já chegará "sangrando" no Dnit.
Comentários