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Politica Brasil
Sábado - 28 de Julho de 2007 às 06:50
Por: Sonia Fiori

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O governador Blairo Maggi (PR) convocou reunião com a bancada federal de Mato Grosso, na próxima segunda-feira, para afinar o discurso do Estado sobre o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) destinado ao setor do saneamento de Cuiabá, Várzea Grande e Rondonópolis. Na véspera da visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Maggi deverá ainda fechar as negociações sobre a participação do governo no bolo de recursos que serão direcionados a Capital.

O encontro marcado para às 11h, no Palácio Paiaguás, contará com a presença dos prefeitos Wilson Santos (PSDB), Murilo Domingos e Adilton Sachetti, ambos do PR. Santos é o único entre os chefes dos executivos municipais dos três municípios beneficiados nessa etapa, que irá para o encontro na expectativa de obter o apoio desejado. O governador ainda não se posicionou sobre o total de participação de Mato Grosso no programa destinado ao tratamento do esgoto.

Santos disse que a idéia da realização do encontro com a bancada federal foi um entendimento entre ele (prefeito) e o chefe do executivo Estadual. Afirmou ainda que o município já selou com a União sua participação no montante dos recursos. Contudo, lembrou que cabe agora ao governador decidir sobre a participação do Estado nas negociações. “O município já definiu sua participação. Só falta o governador fechar um programa da área de esgoto que é entre o Estado e a União no valor de R$ 124 milhões”, explicou.

Os valores direcionados a Capital contemplam três programas num total de R$ 114,6 milhões. Nesse caso, os valores são negociados diretamente com a União, reiterou o prefeito.

Com o acordo, Cuiabá deverá colaborar com co-participação de R$ 42,2 milhões. O ânimo do prefeito melhorou com a notícia dada pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN) de que Cuiabá teve ampliada sua capacidade de endividamento de R$ 19,6 milhões para R$ 28 milhões.

“Vamos usar apenas R$ 20 milhões da capacidade de endividamento através de financiamento no BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para pagar em 20 anos. O restante virá da fonte 100 (recursos do próprio município). Pode ser dinheiro, terrenos ou obras. Vamos avaliar”, enfatizou.

No entanto, Santos continua firme na decisão de enxugar a máquina pública. Alertou os secretários municipais sobre a necessidade de apresentarem, em 15 dias, um diagnóstico sobre cada pasta. De posse do mapa de cada área administrativa, o prefeito promete fazer uma varredura sobre o que é possível reduzir.

“Não vamos poupar esforços para alcançar nossa meta de melhorar o setor do saneamento da Capital. Vamos analisar cada setor e saber que pode ser feito. Mas se tiver que reduzir contratações, faremos. Se tiver que reduzir contratos, também faremos. A prioridade para Cuiabá é o saneamento”, frisou.





Fonte: Diário de Cuiabá

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