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Politica Brasil
Sexta - 27 de Julho de 2007 às 07:30

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O Supremo Tribunal Federal (STF) só deverá decidir sobre denúncia contra acusados de participar do esquema do mensalão entre os dias 22 e 24 de agosto. O procurador-geral da República, Antônio Fernando de Souza tenta garantir no STF que os denunciados passem a responder como réus em ação penal. O esquema do mensalão funcionava com o recebimento de dinheiro por parlamentares em troca de apoio político ao governo. O deputado federal Pedro Henry (PP) foi um dos acusados de envolvimento no caso. O relator do inquérito é o ministro Joaquim Barbosa.

Em fevereiro de 2006 o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara Federal rejeitou o parecer do relator e absolveu o deputado Pedro Henry (PP) das acusações de envolvimento no esquema do mensalão. O relator, deputado Orlando Fantazzini (PSOL-SP), teve seu parecer descartado por nove votos a cinco. Na defesa, Henry pediu agilidade na votação de seu processo em plenário.

O parlamentar foi acusado por Jefferson de ser um dos “operadores” do esquema que consistia no pagamento de propina aos deputados da base governista. A manobra consistia em assegurar a votação de matérias de interesse do governo federal.

No parecer, o relator afirmou que Pedro Henry teria quebrado o decoro parlamentar. Entendeu Fantazzini que Henry teria participado como líder do partido, de supostas negociações “espúrias” com o PT. Disse ainda no parecer que tais negociações teriam resultado em saques feitos pelo ex-tesoureiro do PP, João Genu, nas contas do empresário Marcos Valério de Souza. Os saques teriam somado R$ 4,1 milhões, segundo o parecer.

Segundo o relator, o envolvimento de Henry no esquema conhecido como “valerioduto” teria ficado evidente após depoimento no Conselho do deputado Pedro Corrêa (PP-PE). Os parlamentares que se mostraram contra a cassação de Henry defenderam o colega de Congresso. Ao votar pelo arquivamento do processo no Conselho de Ética, afirmaram que “nos autos do processo não existiam provas cabíveis do envolvimento do deputado de Mato Grosso com o esquema”.





Fonte: Diário de Cuiabá

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