Bimba e Robert Scheidt mantêm posições após o 3º dia da vela no Pan

Ricardo Winicki, o Bimba, e Robert Scheidt, continuam, respectivamente, em segundo e terceiro lugares em suas categorias na vela dos Jogos Pan-Americanos. Bernardo Arndt e Bruno Oliveira permanecem sendo os únicos brasileiros a liderar, entre todos os velejadores do país no Pan, após o fim do terceiro dia de disputas.

A falta de ventos para a prática do esporte tem atrasado a programação das competições. Nesta quarta-feira, a organização precisou alterar o local de algumas raias, em busca de um ponto onde a condição para velejar fosse mais favorável.

Pela classe laser, Scheidt foi segundo colocado na quinta regata, a única desta quarta-feira. Com o resultado, continua sem vencer regatas, ao contrário de Santo Domingo, onde foi primeiro colocado em todas as dez disputadas.

À frente do brasileiro, que tem onze pontos perdidos, estão o argentino Julio Alsogaray, com dez, e o norte-americano Andrew Campbell, com sete pontos perdidos.

Bimba, na classe RS:X para homens, venceu uma regata e foi segundo em outra, entre as disputadas nesta quarta. Com nove pontos perdidos, está empatado com o mexicano David Mier, vencedor das três primeiras regatas da série. Como Mier tem mais vitórias, lidera pelos critérios de desempate. O terceiro é Mariano Reutemann, da Argentina, com treze pontos perdidos.

Únicos brasileiros em primeiro lugar na vela, Bernardo Arndt e Bruno Oliveira foram segundo colocados na quinta regata da classe Hobie Cat 16. Com dez pontos perdidos, têm larga vantagem para Bob Merrick e Eliza Cleveland, dos Estados Unidos, que têm 15. Nesse momento, o bronze estaria com os venezuelanos Yamil Saba e Gonzalo Cendra, com 17.

Maurício Oliveira, Carlos Jordão, Alexandre Silva e Daniel Santiago, quarteto brasileiro da classe J24, venceram a quarta regata da série. Como a partir da sexta regata é possível descartar o pior resultado, os brasileiros devem subir na classificação, pois não competiram na primeira etapa --e por conseqüência não pontuaram. As outras três foram vencidas pelo time do Brasil, logo atrás da Argentina, que ainda lidera.

Na classe snipe, Pedro Amaral e Alexandre Paradeda estão em terceiro lugar. A ponta é dos uruguaios Pablo Defazio e Eduardo Medici. Os norte-americanos Augie Diaz e Tracy Smith são vice-líderes.

Pela classe Lightning, o Brasil também tem boas chances de medalha. O trio formado por Gunnar Ficker, Marcelo Silva e Claudio Biekarck, terceiro colocado após quatro regatas, possui a mesma pontuação --11 pontos perdidos-- dos dois times que vêm a frente, do Chile e dos Estados Unidos. Só está atrás pelos critérios de desempate.

Entre as duas categorias para mulheres, a situação melhor é com Patrícia Castro, na RS:X. A brasileira é vice-líder, com oito pontos perdidos, quatro a mais que a líder canadense, Dominique Vallée. Na laser radial, Adriana Kostiw é apenas a sétima --a categoria é liderada pela mexicana Tania Wolf.

A disputa da vela é composta por dez regatas, ainda que caso não haja tempo hábil algumas possam ser canceladas --o número mínimo é quatro. Após todas as etapas, os cinco melhores classificados disputam a "medal race", em que a pontuação é contabilizada em dobro e as diferenças podem ser diminuídas regularmente. Além disso, após a realização da quinta regata, é permitido que cada competidor descarte a nota de sua pior etapa.