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Politica Brasil
Terça - 24 de Julho de 2007 às 08:49

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Como não chegou a nenhum nome ideal e os que preferia não aceitaram o desafio, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva poderá nomear para o Ministério da Defesa o atual ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, informa nesta terça-feira reportagem da Folha.

Segundo a reportagem, dois assessores próximos do presidente já sondaram Bernardo, mas ele não teria recebido ainda nenhum convite oficial. Ontem, Paulo Bernardo esteve duas vezes no Planalto.

Como alternativa, informa a Folha, também surgiu o nome do deputado federal José Eduardo Cardozo (PT-SP).

Ontem, o presidente se reuniu por cerca de quatro horas com cinco ministros, entre eles o da Defesa, Waldir Pires, para discutir o Orçamento para a área militar.

A Folha Online apurou que depois de pouco mais de duas horas de conversa, Lula mandou chamar o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito, e os presidentes da Infraero, José Carlos Pereira, e da Anac (Agência Nacional da Aviação Civil), Milton Zuanazzi, para tratar sobre a implantação das medidas recém-anunciadas para o setor aéreo.

Na última sexta-feira, o governo federal anunciou um pacote com uma série de medidas para o setor aéreo. A principal se refere ao aeroporto de Congonhas, local onde ocorreu o acidente com o vôo 3054 da TAM, na última terça-feira.

Para discutir o Orçamento e a execução das medidas para o setor aéreo, Lula chamou os ministros Guido Mantega (Fazenda), Dilma Rousseff (Casa Civil), Paulo Bernardo (Planejamento) e Walfrido dos Mares Guia (Relações Institucionais), além de Waldir Pires.

Ontem pela manhã, quando também tratou sobre a crise no setor aéreo, o presidente não convidou Pires para participar. Na ocasião, o brigadeiro Juniti Saito transmitiu várias informações ao presidente, inclusive detalhes sobre as investigações e as suspeitas de falha humana no Cindacta-4, no final de semana, supostamente responsável pela pane no tráfego aéreo na região Norte do país.

Ao longo do dia, o presidente recebeu informações sobre as investigações do acidente aéreo envolvendo o Airbus-A320 da TAM. Ao saber que o piloto da aeronave poderia não ter tentado arremeter no dia do acidente, Lula foi logo informado que a suspeita era improcedente. A informação foi transmitida em um telefonema pelo brigadeiro Jorge Kersul Filho, chefe do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos).

Já na última etapa da reunião com os ministros, Lula chamou Zuanazzi, Pereira e Saito. Eles trataram sobre a implementação das medidas que visam conter a crise no setor aéreo brasileiro.




Fonte: Folha Online

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