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Presidente da AL alerta sobre índice de poluição
Dados da Organização das Nações Unidas revelam que, atualmente, 1,4 bilhões de pessoas no mundo não têm acesso à água potável e mais, algo em torno de 2,4 bilhões não dispõem de saneamento básico. “Estes números ilustram a seriedade dos problemas que o mundo deve enfrentar em relação aos recursos hídricos e a importância do rio Cuiabá dentro deste contexto de escassez de água. O problema mais importante do século XXI com certeza não será a exploração do petróleo, mas sim, a qualidade e a gestão da água,” disse o presidente da Assembléia Legislativa, deputado Sérgio Ricardo (PR) ao anunciar o resultado da avaliação feita sobre a péssima qualidade da água do rio Cuiabá e seus afluentes na área urbana.
No último dia 30, o parlamentar percorreu a extensão do Rio Cuiabá, acompanhado de uma equipe técnica, que na ocasião fez coleta de água em cinco pontos diferentes do rio: Córrego do Barbado, montante da Ponte Sérgio Motta, Córrego do Gambá, estação de captação de água em Várzea Grande e no Porto.
Os resultados são alarmantes todos os pontos ultrapassaram os índices permitidos pelo Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) de 1.000 coliformes por 100 ml de água, chegando até a marca de 20 mil coliformes totais (os que incluem as bactérias), na mesma proporção de água, como é o caso do Córrego do Barbado.
“As análises que fizemos durante nossa primeira expedição mostram índices de coliformes totais - ou seja, de bactérias que estão presentes principalmente em fezes humanas e de animais - de praticamente 2000% a mais do que o permitido. Situação esta que tem colocado em risco o uso da água para consumo e lazer, além de aumentar a possibilidade de contaminação”, explicou Sérgio Ricardo.
Em Mato Grosso a água é classificada como Classe 2 e dentro desse enquadramento pode servir para: consumo humano (depois de tratamento convencional), proteção das comunidades aquáticas, natação e mergulho, irrigação de hortaliças e jardins - com os quais o público possa ter contato direto - e à atividade pesqueira.
“Depois de todos os índices que foram constatados na análise, a avaliação que fazemos é que não há a mínima condição de utilizar a água do rio Cuiabá, em nenhum dos destinos previstos pelo Conama”, concluiu a bióloga responsável pelo parecer técnico da análise, Daniela Maiomini de Figueiredo.
Na concepção do deputado ambientalista, Sérgio Ricardo (PR), devido à falta de saneamento básico nas grandes cidades (só metade dos municípios brasileiros tem rede de esgoto e menos de 20% do esgoto coletado é tratado), o Meio Ambiente acaba sofrendo as conseqüências do verdadeiro desenvolvimento desordenado.
“A poluição das águas representa um fator de risco à população que fica sujeita às doenças de veiculação hídrica como, cólera, diarréia, febre tifóide, hepatite entre outras”, disse o deputado, e acrescentou “no Rio Cuiabá, por exemplo, não é mais possível tomar banho, beber água e o consumo de peixes já está comprometido por possuírem grande concentração de bactérias”, lamentou. Os resultados das pesquisas confirmam, pois, dois de cada cinco municípios brasileiros as águas já estão poluídas. E em 75% dos casos, o principal motivo da contaminação é o esgoto doméstico.
ESTATÍSTICAS - Estima-se que 9,5 milhões de m3 de esgoto bruto, sem tratamento, sejam lançados diariamente nos rios e no mar de todo o país, “é como se a cada ano uma Baía de Guanabara repleta de puro esgoto fosse despejada nos rios do país”, comparou Sérgio Ricardo, que esteve em Brasília, na última segunda-feira (16) - acompanhado do governador Blairo Maggi - em audiência com a ministra da Casa Civil e coordenadora do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), Dilma Roussef, e o ministro das Cidades, Márcio Fortes de Almeida.
As autoridades mato-grossenses conseguiram garantir recursos na ordem de R$ 280 milhões para saneamento básico em Cuiabá, Várzea Grande e Rondonópolis. “São recursos fundamentais para o desenvolvimento e crescimento sustentável dessas cidades que representam o principal eixo sócio-econômico de Mato Grosso”, expôs Sérgio Ricardo.
No último dia 30, o parlamentar percorreu a extensão do Rio Cuiabá, acompanhado de uma equipe técnica, que na ocasião fez coleta de água em cinco pontos diferentes do rio: Córrego do Barbado, montante da Ponte Sérgio Motta, Córrego do Gambá, estação de captação de água em Várzea Grande e no Porto.
Os resultados são alarmantes todos os pontos ultrapassaram os índices permitidos pelo Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) de 1.000 coliformes por 100 ml de água, chegando até a marca de 20 mil coliformes totais (os que incluem as bactérias), na mesma proporção de água, como é o caso do Córrego do Barbado.
“As análises que fizemos durante nossa primeira expedição mostram índices de coliformes totais - ou seja, de bactérias que estão presentes principalmente em fezes humanas e de animais - de praticamente 2000% a mais do que o permitido. Situação esta que tem colocado em risco o uso da água para consumo e lazer, além de aumentar a possibilidade de contaminação”, explicou Sérgio Ricardo.
Em Mato Grosso a água é classificada como Classe 2 e dentro desse enquadramento pode servir para: consumo humano (depois de tratamento convencional), proteção das comunidades aquáticas, natação e mergulho, irrigação de hortaliças e jardins - com os quais o público possa ter contato direto - e à atividade pesqueira.
“Depois de todos os índices que foram constatados na análise, a avaliação que fazemos é que não há a mínima condição de utilizar a água do rio Cuiabá, em nenhum dos destinos previstos pelo Conama”, concluiu a bióloga responsável pelo parecer técnico da análise, Daniela Maiomini de Figueiredo.
Na concepção do deputado ambientalista, Sérgio Ricardo (PR), devido à falta de saneamento básico nas grandes cidades (só metade dos municípios brasileiros tem rede de esgoto e menos de 20% do esgoto coletado é tratado), o Meio Ambiente acaba sofrendo as conseqüências do verdadeiro desenvolvimento desordenado.
“A poluição das águas representa um fator de risco à população que fica sujeita às doenças de veiculação hídrica como, cólera, diarréia, febre tifóide, hepatite entre outras”, disse o deputado, e acrescentou “no Rio Cuiabá, por exemplo, não é mais possível tomar banho, beber água e o consumo de peixes já está comprometido por possuírem grande concentração de bactérias”, lamentou. Os resultados das pesquisas confirmam, pois, dois de cada cinco municípios brasileiros as águas já estão poluídas. E em 75% dos casos, o principal motivo da contaminação é o esgoto doméstico.
ESTATÍSTICAS - Estima-se que 9,5 milhões de m3 de esgoto bruto, sem tratamento, sejam lançados diariamente nos rios e no mar de todo o país, “é como se a cada ano uma Baía de Guanabara repleta de puro esgoto fosse despejada nos rios do país”, comparou Sérgio Ricardo, que esteve em Brasília, na última segunda-feira (16) - acompanhado do governador Blairo Maggi - em audiência com a ministra da Casa Civil e coordenadora do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), Dilma Roussef, e o ministro das Cidades, Márcio Fortes de Almeida.
As autoridades mato-grossenses conseguiram garantir recursos na ordem de R$ 280 milhões para saneamento básico em Cuiabá, Várzea Grande e Rondonópolis. “São recursos fundamentais para o desenvolvimento e crescimento sustentável dessas cidades que representam o principal eixo sócio-econômico de Mato Grosso”, expôs Sérgio Ricardo.
Fonte:
24 Horas News
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/215726/visualizar/
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